PROJETO DE CÉLULA DE HIDROGÊNIO DE 7,5 MILHÕES DE MARCOS
2001-10-03
A Bewag, companhia alemã de geração de eletricidade, está apostando com garra no uso de hidrogênio para a produção de calor e energia elétrica. Quem visitar as instalações da empresa em Treptow, a Leste de Berlim, poderá conferir a demonstração de duas plantas-piloto com essa tecnologia, num projeto em que são parceiras da Bewag as empresas EDF (de Paris), HEM (Hamburgo), EDN (Munique) e VEAG (também de Berlim). Os fornecedores da célula de combustível são a Alstom e a canadense Ballards, que já vem há algum tempo trabalhando com a Chrysler no projeto de um carro movido a hidrogênio. Os custos do projeto são divididos entre a Bewag e parceiras (50%), a Alstom (10%) e a Comissão Européia (governo, com 40%). Um dos pilotos montados em Treptow, que é aberto à visitação pública, pode gerar até 230 quilowatts e tem uma eficiência de 35% a 76%. Essa ampla faixa de eficiência parece pequena, mas, na realidade, é um resultado surpreendente, se forem consideradas todas as dificuldades para otimizar o uso da célula de combustível. Uma delas é o armazenamento, pois, sem ele, não se consegue economia de escala. No atual estado da arte da célula de combustível, o hidrogênio é comprimido a 200 bar de pressão. Mas, segundo o engenheiro mecânico Martin Pokojski, um dos responsáveis pelo projeto na Bewag, já se trabalha para aumentar a pressão para 750 bar, a fim de reduzir o espaço de estocagem.