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2006-05-26
Ela já foi considerada monopólio do Estado brasileiro no período regencial. Em 1835, tornou-se a primeira madeira de lei do país e quase foi extinta devido à exploração desenfreada. Mais de um século e meio depois, a espécie guanandi volta a atrair o interesse de investidores para plantio comercial.

Também conhecida como guarani-cedro, jacareúba ou landi, a guanandi é uma árvore nativa, de cor e durabilidade semelhantes às do mogno. A resistência à água tornou sua madeira a preferida pela indústria naval no século XIX. No fim da década de 1990, a espécie começou a ser plantada para o mercado moveleiro, como alternativa à teca e ao mogno.

O "redescobridor" da guanandi foi Lorisval Vasconcelos, engenheiro rural aposentado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Há 12 anos, ele fundou com os dois filhos a Vasconcelos Florestal, empresa com sede em Monte Alto (SP) que produz mudas e desenvolve projetos de reflorestamento.

"A procura por mudas dobra a cada ano. A procura às vezes é maior do que conseguimos atender", diz Rodrigo Vasconcelos, um dos sócios da empresa. Ele diz que este ano dobrou a produção de mudas, para 700 mil unidades, mas não terá condições de atender todos os pedidos. A expectativa é gerar com a venda uma receita de R$ 1,75 milhão, com rendimento líquido próximo a R$ 500 mil. O preço médio da muda é de R$ 2,50.

Existem no Brasil 1,5 mil produtores cultivando a guanandi. A área total das lavouras comerciais é estimada em 2 mil hectares. O preço da madeira - quando atinge o valor de corte, aos 18 anos - é de R$ 2 mil por metro cúbico. O valor é similar ao do mogno e cem vezes mais caro que o eucalipto, por exemplo. Aos cinco anos de idade a guanandi já produz sementes e, aos 10 anos pode ser cortada para peças de revestimento, painéis e molduras, com valor médio de R$ 500 por metro cúbico.

Segundo Vasconcelos, o investimento em um hectare em 18 anos é de R$ 9,6 mil e pode gerar receita nesse período de R$ 1,28 milhão.
Valor Econômico, 25/05/06.
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