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2006-05-24
No dia 26 de maio, o ambientalista gaúcho José Lutzenberger será homenageado em Manaus com o lançamento dos livros "Sinfonia Inacabada", da jornalista Lilian Dreyer, e "Lutzenberger e a Paisagem", do fotógrafo, agrônomo e paisagista Paulo Backes. A cerimônia ocorrerá no Hotel Tropical Manaus, patrocinador do evento.

O público presente poderá acompanhar um painel com a trajetória de Lutz, mostrando como sua figura tornou-se respeitada e famosa no mundo inteiro. A homenagem contará com a presença dos autores e da filha do ecologista e hoje presidente da organização não-governamental Fundação Gaia, Lara Lutzenberger. São esperados, ainda, convidados gaúchos, autoridades do Amazonas, líderes políticos e representantes de entidades.

A apresentação das obras no Amazonas é mais um passo na direção de uma proposta antiga: levar os conhecimentos e a vida de Lutz para todo o país. "Queremos levar à população o acesso a esses livros e a história do meu pai", afirma Lara. De acordo com ela, o maior legado do ecologista foi a relação única com o meio ambiente. "O mais importante foi o trabalho de conscientização e educação que ele fez com os homens e o contato com a natureza", acredita.

Livros traçam perfil do ambientalista
"Sinfonia Inacabada" é resultado de uma idéia da jornalista e escritora Lilian Dreyer e de quatro anos de trabalho. "Eu conhecia o Lutzenberger há muito tempo, tive o prazer de trabalhar com ele. Sugeri um livro de memórias e ele aceitou", conta a autora. Um ano depois de iniciado o trabalho, Lutz morreu, e o livro de memórias acabou se tornando uma biografia.

Lilian revela que narrar a vida de uma pessoa como Lutz foi o maior desafio para escrever a biografia. "É difícil mostrar a vida interessante dele, porque o Lutzenberger era uma pessoa ímpar. Era impressionante a coerência entre sua personalidade e o que ele pregava. Ele realmente vivia o que pregava", assegura.

A publicação, da Vidicom Edições, foi possível graças à Lei de Incentivo do Ministério da Cultura. Apesar do alto número de páginas, 518, a escritora garante que, "se todas as histórias interessantes que ele viveu fossem contadas, o livro teria três volumes". Mais do que imortalizar no papel a vivência do ecologista, Lilian destaca a experiência proporcionada pelas muitas horas de dedicação ao projeto. "Mergulhar assim foi uma transformação pessoal."

Já "Lutzenberger e o Paisagem", da editora Paisagem do Sul, mostra um lado de Lutz não muito conhecido, o paisagismo. Suas realizações na área não tiveram a mesma repercussão das lutas ambientais, mas foram importantes o suficiente para o fotógrafo, agrônomo e paisagista Paulo Backes reunir todas em um livro que mistura texto e fotografias.

"A minha principal motivação foi difundir o pensamento paisagístico de Lutzenberger", afirma o autor. "É importante que as pessoas saibam que ele tinha ideais diferenciados sobre o assunto, a crença em uma interação entre os fatores naturais como o solo e as rochas e os biológicos, como o homem e a fauna. E ele sabia respeitar tudo isso", completa.

A convivência com quem ele chama de "mestre do conhecimento" foi uma lição, especialmente quando observava Lutz lidando com elementos do meio ambiente.

A obra, de 208 páginas, dá enfoque a paisagens admiradas pelo ambientalista – como o Pampa, por exemplo, e a outras que ele mesmo executou. O Rincão Gaia, construído sobre uma antiga jazida de basalto, demonstra, segundo Backes, a predileção do ecologista para trabalhar em cima de lugares "machucados" pelo homem. "Da mesma forma como o Parque da Riocell [hoje da Aracruz], ele queria sempre ‘consertar’ a natureza".
Por Patrícia Benvenuti , 24/05/2006.

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