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2006-05-23
A maioria das rupturas no sistema da barragem de Nova Orleans durante o Furacão Katrina foram causadas por falhas no design, construção e manutenção – e partes do sistema ainda podem ser perigosos mesmo depois da atual sessão de consertos do Corpo de Engenheiros do Exército, segundo um relatório independente muito esperado, publicado na segunda-feira (22/05). “Pessoas não morreram porque a tempestade foi maior do que o sistema podia lidar, e as pessoas não morreram porque as barragens estavam transbordando”, disse Raymond B. Seed, um professor de engenharia da Universidade da Califórnia, Berkeley, e o autor-chefe do relatório, em uma coletiva com repórteres aqui. “Pessoas morreram porque erros foram cometidos”, disse ele, “e porque a segurança foi trocada por eficiência e custo reduzido”.

O novo relatório difere de forma significante das descobertas da investigação do próprio Corpo do Exército. Essa investigação do Exército produzirá seu relatório dia 1 de junho, mas descobertas nesse meio-tempo que foram emitidas descreveram um sistema de proteção a furacões que falhou em alguns lugares por causa de falhas não antecipadas no design do sistema e, em outros lugares, porque estava simplesmente super-capacitado.

Um porta-voz do corpo, o tenente-coronel Stan Heath, disse em uma mensagem de e-mail que “seria inapropriado para a corporação fazer comentários” sobre o relatório liderado por Berkeley desde que não teve tempo de revisá-lo a fundo. A linguagem do novo relatório, o qual foi criado por um grupo de três dúzias de engenheiros e especialistas em desastres liderados por um time de Berkeley e apoiado por doações da Fundação Nacional de Ciência, tende em direção a misteriosos detalhes geotécnicos.

Mas a mensagem, entregada em cerca de 500 páginas, é severa: o design e construção do sistema de proteção a furacões de Nova Orleans, um projeto transposto mais de 40 anos que permanece incompleto, foi inadequado para proteger centenas de milhares de pessoas em um estabelecimento urbano. Dezenas de fatores contribuíram para o desastre, declaram os autores, incluindo decisões política que causaram às divisões militares comprimirem quilômetros de paredes anti-inundação em barragens muito estreitas junto aos canais de drenagem da cidade. As pilhas de cobertura, os integrados lençóis de aço que ancoram as barragens, foram guiadas para uma profundidade muita rasa para bloquear a água ou o desvio do lamacento solo de Nova Orleans.

Todos os fatores, concluíram, foram acrescentados a uma cultura de incúria que colocou segurança abaixo do custo na escala. O estudo de Berkeley descobriu falhas por toda a complexa teia de organizações públicas e privadas que deveriam manter Nova Orleans segura, do Congresso até grupos locais de barragem. “Há muita culpa para ser distribuída”, disse J. David Rogers, um professor de engenharia da Universidade de Missouri, em Rolla, que leciona cursos de controle de inundações para as divisões e é um dos autores do relatório.

O grupo recomendou extensivas mudanças para as divisões militares, junto com uma transformação da abordagem da nação para a proteção a inundações. Os autores aplaudiram os esforços das divisões para colocar novos portões de canais, os quais levaram as paredes anti-inundação mais arriscados no sistema a saírem das linhas de frente, e o uso de bons materiais de construção e métodos usados para reconstruir as barragens de St. Bernard. Mas, alertaram eles, as partes do sistema com pilhas de cobertura, que eram muito curtas antes da tempestade e as quais são construídas em frágil solo, ainda são um risco em uma tempestade futura.Sob circunstâncias familiares em outra tempestade, disse Seed, “ainda pode ser um sistema muito perigoso”.
(The New York Times, 22/05/06)
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