Buraco na camada de ozônio pode desaparecer até 2050, dizem cientistas japoneses
2006-05-22
O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida provavelmente continuará a se contrair e poderá desaparecer até 2050, por conta da redução na liberação de clorofluorcarbonos (CFCs) e outros gases que atacam o ozônio, de acordo com cientistas japoneses. A descoberta baseia-se em uma série de simulações numéricas realizada por Eiji Akiyoshi, do Instituto Nacional de Estudos Ambientais, na região de Tóquio, usando projeções da emissão de CFCs e outros gases .
De acordo com informe publicado na sexta-feira (19/05) no website do Instituto, o buraco está em sua
amplitude maior neste momento, mas deverá iniciar uma contração gradual a partir de 2020 e
fechar-se até 2050. Essa previsão alinha-se com conclusões de outros cientistas. Algumas pesquisas, no entanto, sugerem que o buraco não se fechará até muito depois, porque
aparelhos antigos de ar condicionado e refrigeradores - muitos nos EUA e Canadá - ainda liberam
substâncias que destroem o ozônio. Os dois países proibiram o uso dessas substâncias em produtos
novos.
(Fonte: AP, 21/05/06)
http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=24772