ESPECIALISTAS NORUEGUESES IRÃO MONITORAR RADIAÇÃO NO IÇAMENTO DO KURSK
2001-10-02
Contratada pela Rússia, a empresa holandesa Mammoet tem poucos dias para retirar do fundo do mar o submarino nuclear Kursk - que naufragou em agosto do ano passado. Neste mês, começa a temporada de tempestades no Mar de Barents, na região do Ártico, o que pode adiar mais uma vez a operação de resgate, orçada em US$ 130 milhões. Não é fácil retirar da água um submarino com 154 metros de comprimento e 18 mil toneladas, encalhado a 107 metros de profundidade. Ainda mais se ele contém 22 mísseis, 28 torpedos e dois reatores nucleares. As autoridades russas afirmam que os reatores estão desativados e não apresentam riscos, mas a Europa teme uma versão submarina do acidente nuclear de Chernobyl. Especialistas noruegueses irão monitorar os níveis de radiação durante o içamento, inicialmente programado para 15 de setembro, depois adiado por três vezes e remarcado para esta semana. (Istoé-1/10)