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2006-05-17
Nove empresas do setor florestal e 12 organizações ambientalistas participam, de hoje até 19 de maio, em Três Barras e Canoinhas, Santa Catarina, do segundo encontro do Diálogo Florestal para a Mata Atlântica. O objetivo é discutir e propor ações concretas para a conservação e recuperação da Mata Atlântica, unindo o conhecimento científico para a conservação que os grupos ambientalistas possuem aos ativos florestais que as empresas detêm para a busca de meios que garantam a manutenção dos recursos naturais e a sustentabilidade dos negócios desenvolvidos no bioma.

O Diálogo Florestal para a Mata Atlântica é uma iniciativa regional do The Forests Dialogue (TFD), que se constitui como um fórum transparente para compartilhar iniciativas e aprendizados e buscar maneiras de formar parcerias em projetos de conservação e gestão florestal. O Diálogo que acontece esta semana será o segundo de quatro encontros. O primeiro foi em Teresópolis/RJ, em outubro de 2005. Esta iniciativa regional é coordenada por três organizações ambientalistas (Instituto BioAtlântica-IBio, The Nature Conservancy (TNC) e Conservação Internacional do Brasil) e três empresas (Rigesa/MeadWestvaco, Suzano Papel e Celulose e Veracel Celulose).

Na pauta desta reunião, estão sendo discutidos temas como Zoneamento Econômico-Ecológico e Fomento Florestal (fazendeiros florestais). Estes assuntos foram destacados como prioritários durante o primeiro encontro e são de extrema importância tanto para as empresas quanto para os ambientalistas.

Para o secretário executivo do IBio, André Guimarães, esses encontros evidenciam a necessidade de integração entre ambientalistas e empresas de base florestal. “Os canais de diálogo estão sendo ampliados. Setores que antes tinham dificuldades para sentarem juntos e discutir assuntos de interesse comum, agora unem forças e experiências no desenvolvimento de projetos que têm como prioridade o tratamento de questões ambientais, especialmente no que diz respeito à Mata Atlântica”, destaca Guimarães.

Ainda segundo André, o Diálogo Florestal para a Mata Atlântica já começa a apresentar resultados. “Na primeira reunião, conseguimos formar dois grupos de trabalho, um diz respeito ao fomento das empresas, que servirão como veículos de indução e promoção de práticas sustentáveis nas propriedades rurais. E o outro grupo, o de Zoneamento, promoverá a criação de ferramentas para a adequação e incentivo de atividades econômicas frente aos recursos naturais disponíveis em uma escala regional”, relembra. “Com o sucesso da primeira reunião, tivemos a adesão de mais quatro grandes empresas”, comemora.

A Mata Atlântica
O histórico do desenvolvimento brasileiro, que formou suas principais metrópoles no litoral ou em regiões relativamente próximas dele, originalmente cobertas pela Mata Atlântica, explica, em parte, a grande pressão que colocou este bioma – um dos mais ricos do planeta - entre os mais ameaçados em todo o mundo.

Da área original de 1,3 milhão de km², atualmente menos de 1% dela encontra-se legalmente protegida por unidades de conservação públicas de proteção integral e por Reservas Particulares do Patrimônio Natural. Os empreendimentos instalados na área do domínio Mata Atlântica produzem mais de 80% do PIB nacional. É nestas regiões que vivem cerca de 70% da população do Brasil, restando apenas cerca de 7% da cobertura vegetal original.

“Tal realidade, além das perdas de biodiversidade, traz riscos à sobrevivência das sociedades humanas. A perda de cobertura vegetal implica, dentre outros riscos, na degradação dos solos, na redução da disponibilidade de recursos hídricos e na mudança de micro-climas locais, ameaçando atividades como a agricultura, o abastecimento de água e a geração de energia hidroelétrica”, alerta o secretário executivo do IBio. “Outro risco é a perda de espécies, o que pode representar limitações para o desenvolvimento de tecnologias baseadas nos recursos genéticos da região”, completa André Guimarães.
Por Carolina Pires, Lead Comunicação/TNC

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