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2006-05-17
A Associação dos Fumicultores Brasileiros (Afubra) protocolou segunda-feira (15/05) dois projetos – um de produção de biodiesel e outro de florestamento – na Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em Porto Alegre. A intenção é utilizar parte dos R$ 10 milhões disponibilizados pelo Programa de Apoio à Diversificação Produtiva em Áreas Cultivadas com Fumo do MDA para dar mais opções às propriedades rurais por meio de pesquisas, experiências, capacitação e lavouras experimentais.

A verba federal se destina a financiamentos de projetos de acesso à tecnologia, agregação de valor à produção e apoio à venda, conforme prometido pelo governo federal na assinatura da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco.

Uma das propostas da entidade, sob a coordenação do engenheiro agrônomo Marco Antônio Dornelles, visa a realização de pesquisas na área de biodiesel e será desenvolvida em parceira com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e com as prefeituras da região. Segundo o vice-presidente da Afubra, Heitor Petry, o programa vai envolver fumicultores de 31 cidades dos vales do Rio Pardo e Taquari. “Em cada município, vamos ter uma lavoura experimental de girassol para avaliar a produtividade e o produto vai ser beneficiado numa unidade da Afubra”, explica.

“Tanto o óleo como o farelo que sobram da prensagem do girassol vão retornar para a propriedade, sendo o óleo usado como combustível das máquinas agrícolas e o farelo para alimentação animal”, acrescenta. Conforme Petry, a proposta é avaliar se a cultura do girassol é viável.

O outro projeto apresentado, sob a coordenação do engenheiro florestal Jorge Antônio de Farias, se refere ao fomento florestal, incluindo áreas demonstrativas em oito municípios serranos e a implantação de uma serraria móvel para beneficiar a madeira. “A idéia é promover o florestamento na pequena propriedade com produção de madeira para fins industriais, fundindo com outras atividades como a silvo-pastoril”, explica Petry.

Como vantagens da realização de florestamento na pequena propriedade estão a rentabilidade, o mercado comprador em expansão e a questão ambiental. “As espécies exóticas concentradas em grande quantidade causam desequilíbrio ambiental. Queremos fazer uma grande floresta dividida em pequenas porções, plantando um pouco em cada propriedade”,comenta o vice-presidente.

Ele lembra que o objetivo maior dos projetos é aprofundar as pesquisas realizando experimentos que possam servir de referência sobre sua viabilidade econômica, social e ambiental no contexto da pequena propriedade.

A Afubra integra o conselho gestor que analisa a viabilidade e a implantação dos projetos de atividades relacionadas ao Programa de Apoio à Diversificação do MDA. A sua atuação é dividida com outras entidades, como a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetraf-Sul), ONGs, cooperativas, entidades de pesquisas e extensão rural e federação dos municípios, dentre outras.

As demais iniciativas relacionadas à diversificação produtiva vão ser avaliadas por representantes do MDA nesta quarta-feira em Sobradinho e na quinta em Venâncio Aires. Depois disso será feita a seleção das melhores idéias para captar os recursos do governo. O prazo para apresentação dos projetos terminou segunda-feira.
(Gazeta do Sul, 17/05/06)

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