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dessalinização de água parque nacional de fernando de noronha
2006-05-17

O orçamento da ilha em 2006 é de R$ 12 milhões e só o equipamento custa R$ 3 milhões. Distante 500 quilômetros da costa de Pernambuco, Fernando de Noronha aposta no atual período de chuvas para armazenar água em seu principal reservatório, cuja capacidade é de 400 mil m³, mas acumula atualmente apenas 5% desse volume. A ilha possui um dessalinizador que filtra 576 m³ de água do mar por dia para um consumo diário de 800 m³. A administração local espera que o governo do estado libere R$ 3 milhões para adquirir outro equipamento e dessa forma dobrar a oferta de água potável vinda do mar. A energia elétrica é fornecida pela Usina Tubarão, controlada pela Companhia Energética de Pernambuco, do grupo Neoenergia.

Prodetur
O administrador da ilha, Edrisi Aires, explica que a composição do orçamento de 2006 está pautada em R$ 12 milhões provenientes das taxas de arrecadação de permanência de turistas e mais R$ 3,5 milhões do fundo estatal Prodetur. Em seus 26 km quadrados a Ilha de Fernando de Noronha abriga 2,5 mil residentes dos quais 900 são trabalhadores. A taxa de emprego, portanto, é das mais elevadas do país. Em 2005 recebeu 55 mil visitantes daí a necessidade de ampliar o volume de água potável. Dos turistas que visitaram a ilha, 3,5 mil chegaram de navio e passaram apenas algumas horas.

Os turistas que visitam a ilha podem alugar bugues, que são poucos e seus proprietários cobram em média R$ 200,00 pela diária. Em sua maioria, as estradas de acesso às praias são de rocha vulcânica e terra batida porque não é permitido usar asfalto a não ser na única rodovia que liga o aeroporto aos trechos das pousadas.

Na ilha existem várias pousadas adaptadas em casas simples e sem qualquer vestígio de sofisticação. Fernando de Noronha também dispõe de estabelecimentos rústicos de bom gosto como as pousadas Maravilha (o apresentador global Luciano Hulk é sócio minoritário), Floresta e Mar, Sol e Mar, Jomar, Filó, Beco de Noronha, Dolphin Hotel, Teju Açu e a pousada do Zé Maria onde o proprietário organiza jantares numa mesa gigante de frutos do mar e faz um discurso para explicar cada prato. É o maior self-service de peixes e crustáceos do Atlântico.

A ilha concede o "selo verde" a todas as pousadas que praticam o tratamento correto do lixo e dos detritos produzidos pelos hóspedes. Há um único posto de gasolina que cobra R$ 3,78 por litro de combustível e R$ 2,80 por litro de óleo diesel. A polícia local não tem o menor trabalho. A ilha não possui um centro comercial convencional. Suas casas e pousadas estão distribuídas aleatoriamente e os movimentos feitos a pé ou em camionetes de turismo receptivo especialmente licenciadas. Todos os caminhos levam ao mar e em cenários maravilhosos.

Personalidades
A preservação da natureza é uma liturgia presente em cada momento e em cada trecho do arquipélago de Fernando de Noronha. E talvez explique a razão pela qual a cada ano é maior o número de pessoas interessadas em visitar a ilha principal, apesar do rigor e dos limites impostos pelas leis ambientais. Pelas trilhas da ilha caminharam personalidades ilustres do mundo da ciência, como foi o caso de Charles Darwin, e das artes, como os franceses Debret e Laissaily.

Em 1938 a União instalou um presídio político e em 1942, durante a II Guerra mundial, a ilha transformou-se em território Federal Militar. Em 1988 voltou a pertencer ao Estado de Pernambuco e em 2001 ganhou o título de Sítio do Patrimônio Mundial concedido pela Unesco. Um currículo e tanto.

A pista de pouso de Fernando de Noronha foi construída pelos militares norte-americanos em 1942 e desde então reforçada e ampliada sucessivamente para receber aviões de grande porte. Atualmente opera quatro vôos diários sendo três da empresa Trip com turbo-hélice de 35 lugares partindo do Recife e de Natal (1h20 de vôo), e um da Varig, em Boeing 737 (50 minutos de vôo). O navio Pacif, operado pela empresa CVC Turismo a partir de capitais do Nordeste, toca uma vez por semana na ilha onde passa apenas um dia em cada cruzeiro.

A história de Fernando de Noronha é tão fantástica, quanto seus recursos naturais.
(GM, 17/05/06)


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