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2006-05-16
Até 2030, o Brasil terá que apostar na construção de usinas termelétricas movidas a gás natural e óleo diesel e na instalação de empreendimentos de energias renováveis, além das hidrelétricas, para garantir o atendimento de todo o consumo nacional. Entre este ano e 2015, o consumo de energia brasileiro deverá aumentar 5,2% ao ano, expansão maior do que o crescimento da economia, estimado em 4,2%. Isto significará construir unidades de geração com capacidade instalada de pelo menos 50 mil megawatts (MW) — o que equivale a 68% da capacidade atual.

As estimativas fazem parte do planejamento estratégico do setor, retomado pelo governo depois do racionamento de energia entre 2001 e 2002. Será preciso garantir os insumos do sistema de geração — gás natural, óleo diesel, óleo combustível e até mesmo o carvão — para abastecer as usinas. O país também terá que investir em fontes alternativas como o álcool, os biocombustíveis, a biomassa e a geração eólica. A construção da usina nuclear de Angra 3 também não foi descartada.

Especialistas dizem, no entanto, que a capacidade de desenvolver internamente diversas fontes energéticas coloca o Brasil numa posição privilegiada em relação a outras nações que dependem de países produtores. O presidente da Empresa de Pesquisa energética (EPE), Maurício Tolmasquim, explicou que, segundo o balanço energético do ano passado, do total de energia consumida no Brasil, 44,5% foram de fontes renováveis, contra 43,9% no ano anterior. Os outros 55,5% de energia consumida no país provêm de fontes não renováveis, como petróleo e gás natural. A média mundial é de apenas 13%.

Segundo dados do Balanço Energético da EPE, na oferta de energia em 2005, o petróleo respondeu por 38,6%, o gás natural, por 9,4%; o carvão mineral, 6,4%; o urânio, 12,%; a hidráulica, 14,9%; e as biomassas, 29,6%.

O especialista Ronaldo Bicalho do Grupo de Economia da Energia da UFRJ, destaca que, apesar da crise atual vivida pelo Brasil em relação à Bolívia, isso não será um entrave para o crescimento do país nos próximos anos.

— O erro foi o Brasil se tornar dependente de uma fonte importada. A política de integração poderia ter sido feita, mas, ao mesmo tempo, deveria ter se desenvolvido a oferta interna de energéticos para não ficarmos dependentes — destacou Bicalho.
(O Globo, 15/05/06)

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