TERMELÉTRICA CARIOBA II PODE ACARRETAR PROBLEMAS AMBIENTAIS
2001-10-02
Muitas das opiniões contrárias à usina termelétrica Carioba II, em São Paulo, estão baseadas em profundo conhecimento técnico sobre a qualidade ambiental da região de Americana e sobre os impactos ambientais de uma central de queima de gás natural, de acordo com o engenheiro sanitarista e ambiental, diretor da Silva Porto Cosultoria e ex-professor da Unicamp Americana (SP) Luiz Carlos Pôrto. Segundo ele, o principal risco do empreendimento é o impacto negativo sobre o ar da região. Uma termelétrica do porte de Carioba II queimará uma quantidade imensa de gás natural. Para que a combustão ocorra, serão necessárias igualmente enormes quantidades de ar. Não havendo avaliação criteriosa da qualidade do ar no interior do Estado de São Paulo, torna-se inviável avaliar tecnicamente o impacto ambiental de uma grande fonte de poluição como a Carioba II. O argumento dos técnicos que estudaram o problema, portanto, baseia-se na falta de garantias de que a obra não trará prejuízos à saúde da população. (GM Rio Grande do Sul/A2, 2/10)