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2006-05-12
Grupo técnico, formado por representantes da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (Fepam), da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) e da Emater, está em Blumenau (SC) para conhecer os sistemas de criação de catfish, uma espécie de peixe exótica também conhecida como bagre americano.

A visitação ocorre no complexo da empresa Bluefish Agropecuária, considerada referência no país pela alta tecnologia empregada na criação de alevinos, além de ser a maior produtora e exportadora brasileira da variedade. Até quinta-feira (11), a comitiva acompanha as etapas de produção, abrangendo desde os cuidados ambientais até a exportação do filé de peixe.

Nativo da bacia do Rio Mississipi, nos Estados Unidos, o catfish tem sido produzido no Brasil em alguns pesque-pague e por criadores interessados em explorar o potencial da espécie durante o inverno, por ser capaz alcançar pleno potencial de crescimento a partir de 15°C, além de resistir a temperaturas menores até 0°C.

Outras características que têm despertado interesse dos piscicultores brasileiros para a variedade é a capacidade de se adaptar bem à ração feita de farelos de arroz, trigo, soja, milho triturado, farinha de carne e osso, além de produzir carne branca sem espinhas ou odores característicos de peixes, que tem melhor cotação de preço no mercado, e a grande quantidade de rendimento em filés, cerca de 40% a 45% do peso do peixe vivo.

"O catfish é a espécie cultivada mais consumida e produzida no mercado americano. Em 2002, foram cultivados 77.072 hectares em tanques-rede, que renderam um total de 268.636 toneladas do peixe, responsáveis por um saldo de US$ 501 milhões na balança da piscicultura dos Estados Unidos", destaca o diretor-presidente da Fepagro, Marcos Palombini, integrante da comitiva técnica, juntamente com Antenor Ferrari, diretor-presidente da Fepam, que respalda a criação da espécie norte-americana nos municípios da bacia do rio Uruguai.

Em 2003, Palombini - à época secretário adjunto e coordenador dos Pólos de Produção da Agricultura e Abastecimento - foi responsável pelo lançamento do Programa Estadual da Cadeia Produtiva do Peixe, sustentando que "o Rio Grande do Sul tem solo e clima para desenvolver a cultura que desejar, mas precisa juntar renda ao produto".

O presidente da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária explica que, "a partir da iniciativa da Fepam na organização da visita técnica, busca-se integrar a equipe com o objetivo contribuir nos trabalhos de conciliar os interesses do setor produtivo com os órgãos ambientais e apoiar a construção de uma visão prática aos especialistas do Ministério Público Federal sobre o assunto".

Palombini salienta que, para a produção de peixes, o Rio Grande do Sul possui ricos mananciais de água, dos quais 22 mil quilômetros quadrados de água doce. "Mesmo assim, o gaúcho continua dedicado à monocultura e importando parte dos produtos que consome", alerta o dirigente da Fepagro, que considera necessária a integração de toda a cadeia produtiva para que a piscicultura seja uma atividade viável e lucrativa.

"Tecnologias de produção, capacitação de produtores, licenciamento ambiental, compra de alevinos, assistência técnica, pesquisa, indústria e mercado consumidor devem estar interligados, não adianta fomentar a produção se não houver comprador", aconselha.
(Imprensa do Palácio Piratini, 10/05/06)

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