Nacionalização do gás e do petróleo boliviano não são ameaças, diz secretário Brack
2006-05-11
Ao participar ontem da audiência pública conjunta das comissões de Economia e Desenvolvimento e do Mercosul e Assuntos Internacionais, da Assembléia Legislativa, o secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Brack, disse que a nacionalização do petróleo e do gás boliviano não representa uma ameaça ao abastecimento de energia do RS. Segundo ele, o gás natural boliviano corresponde a 6% da energia elétrica gerada no Estado.
"Apesar do gás boliviano significar bom preço aos consumidores, o Estado é capaz de suprir esse percentual com outras fontes de energia, como a hídrica", esclarece.
Brack explica que o governo está estudando a possibilidade de instalar centros de regaseificação no RS. O projeto prevê a importação de gás natural liquefeito (GNL) da Nigéria, que chegaria ao Estado custando entre US$ 6 a US$ 7. "Independente da crise, o RS se tornará auto-suficiente em energia em 2009, gerando através de fontes alternativas, como eólica, biomassa e carvão mineral", afirma.
(CP, 11/05/06)