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antenas de celular-erbs radiação eletromagnética
2006-05-10
Os usuários da operadora de celular Vivo aparentemente não sofreram problemas de comunicação com o desligamento de antenas da empresa efetuado ontem por ordem do Tribunal de Justiça. Foram desligadas sete Estações de Rádio-Base (ERBs), que atendem a bairros com 236 mil moradores da Capital.

As antenas onde estão posicionadas as ERBs estão localizadas nos bairros Petrópolis, Passo da Areia, Higienópolis, Cristo Redentor, Teresópolis, Cavalhada e Tristeza. Zero Hora conferiu a operação de celulares Vivo nessas regiões e constatou que os aparelhos funcionavam normalmente.

- Acabei de ligar meu Vivo e não tive problemas - comentou Cristiane Cunha, secretária numa loja de autopeças na Avenida Teresópolis, situada a 50 metros de uma antena desligada ontem ( 09/05) por ordem judicial.

Testemunho idêntico deram outros usuários entrevistados por ZH nos pontos onde a comunicação foi interrompida.

As antenas foram desligadas por ordem do desembargador Paulo de Tarso Sanseverino, a pedido do Ministério Público. A determinação ocorreu em função da dúvida se esses aparelhos podem causar algum malefício quando situados a menos de 50 metros de creches, escolas, clínicas e hospitais como determina a lei municipal 8896/2002 - como é o caso das sete antenas desconectadas ontem. A Vivo interpôs recurso contra a decisão e alega que as antenas foram instaladas com respeito a limites e com autorizações legais. Em obediência à decisão judicial, a própria empresa lacrou os equipamentos ontem.

Sinal foi direcionado para cobrir deficiência
A possibilidade de que as ligações telefônicas ficassem difíceis nas proximidades das sete antenas desligadas foi levantada pela Associação Nacional de Operadoras de Celular (Acel), como alertou aos usuários. A cobertura das áreas ficaria teoricamente afetada, o que poderia provocar enfraquecimento e até interrupção do sinal.

Nada disso aconteceu, assegurou a Vivo. A empresa tem 400 ERBs em Porto Alegre e algumas delas direcionaram o sinal para cobrir a deficiência dos equipamentos desligados.

Lei foi baseada na cautela
A incerteza sobre os efeitos de antenas de celular sobre a saúde humana assegurou a proteção dos porto-alegrenses.

Como não se conheciam os malefícios que as torres poderiam causar na época da elaboração da lei vigente, de 2002, as regras adotadas na Capital são mais restritivas do que as prescritas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Há quatro anos ainda não havia estudos conclusivos sobre as possíveis conseqüências da proximidade com Estações de Rádio-Base (ERBs), apesar de pesquisas apontarem indícios do surgimento de tumores em ratos expostos à radiação modulada, a mesma dos celulares digitais. Frente à incerteza científica, entendeu-se que a melhor solução seria a cautela.

No ano passado, a OMS divulgou os resultados do Projeto Reflex, que apontaram efeito prejudicial em seres humanos em determinadas condições. Embora faça parte de relatórios oficiais, a OMS não incorporou os resultados do Projeto Reflex aos padrões de segurança internacionais. Conforme a Vivo, as empresas de telefonia celular cumprem a legislação de acordo com normas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da OMS.

Especialistas são mais cautelosos.

- O órgão também demorou anos para reconhecer os malefícios do cigarro - diz Álvaro Salles, professor de Engenharia Elétrica da UFRGS.

Vítor Baranauskas, autor do livro O celular e seus riscos e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acredita que grande parte dos efeitos dos celulares ainda permanece desconhecida:

- Só vamos saber sobre a influência da radiação em 10 anos, mas não podemos correr tantos riscos até lá.
(ZH, 10/05/06)

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