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2006-05-11
O Protocolo de Kyoto está recebendo um apoio surpreendente de líderes do setor industrial Canadense, os quais estão ficando impacientes com as incertezas a cerca da nova abordagem do Governo Conservador sobre as mudanças climáticas. O Presidente da Shell do Canadá, Clive Mather, apoiava o plano do governo anterior de implementar o compromisso do país com o acordo internacional. Agora, ele está incentivando líderes políticos e industriais a aceitar Kyoto, apesar da oposição dos Estados Unidos.

“Se esperarmos pela aprovação de todos, francamente será tarde demais”, disse Mather em um discurso na sexta-feira. “Mas reconheço as suas limitações e eu seria o primeiro a aplaudir novas iniciativas, nas quais os Estados Unidos e a China poderiam assumir a liderança”. Mather disse que continua apoiando Kyoto, já que o Protocolo reúne a comunidade internacional.

“Especialmente aqui, no Canadá, precisamos encorajar iniciativas para desenvolver novas tecnologias”, disse ele. “Tecnologia não é a resposta para tudo, mas acredito que ela interpretará um papel crítico para ajudar a preencher o vazio entre o fornecimento tradicional de energia por hidrocarbonetos e os novos combustíveis e novos processos que podemos esperar se tornarem essenciais até a metade do século”.

Mather tem incentivado a criação de um mercado de carbono doméstico, o qual recompensaria as companhias que reduzissem mais do que a sua meta, assim como as que desenvolvessem novas tecnologias para a produção de energia limpa. Os Liberais propuseram abrir o mercado no Canadá, prometendo que o teto do custo dos créditos seria de $15 por toneladas, com um fundo que compensaria as companhias que gastassem mais.

A produtora de alumínio Alcan, declarou ter reduzido as suas emissões de gases do efeito estufa 25% abaixo do nível de 1990, e está incentivando o governo a ser mais rígido com as companhias que se recusam a assumir ações mais limpas. “Precisamos de regras que consigam distinguir entre aquelas pessoas que estão fazendo algo e aquelas que não querem fazer nada”, disse Daniel Gagnier, vice presidente de assuntos corporativos da Alcan.

Gagnier também se demonstrou cético em relação à vontade do governo conservador de se juntar ao Pacto Ásia-Pacífico sobre mudanças climáticas, substituindo Kyoto. “Até mesmo os Chineses declaram que é os dois são necessários”, disse Gagnier. “Então o debate não é sobre Kyoto. O debate é sobre a redução das emissões de Gases do Efeito estufa, e como faze-la”.

Mas entre os vários setores industriais reclamando ações sobre as políticas climáticas, muitos estão relutantes em criticar diretamente o novo governo. “Estivemos impacientes por cinco anos”, disse o presidente da Associação de Produtos Florestais do Canadá, Avrim Lazar. “Acho justo que eles tenham algum tempo para pensar e descobrir o que fazer”.

Lazar elogiou a introdução de novos incentivos no orçamento federal para a substituição de combustíveis fósseis por biomassa nas fábricas de papel, notando que algumas fábricas poderiam eventualmente exportar energia e vender créditos no mercado de emissões. Ele disse que particularmente, o setor industrial tem sofrido nos últimos anos por causa da alta do dólar Canadense.

“Isso realmente ameaça a nossa habilidade de manter as fábricas em operação, então qualquer coisa, qualquer pequena vantagem econômica significa muito para nós”. Entretanto, a Ministra do Meio Ambiente, Rona Ambrose, se recusou a discutir a sua política climática, já que ainda está sendo desenvolvida.
(CarbonoBrasil, 10/05/06)
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