(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
gerdau
2006-05-09
Ações como a formação de parcerias e plantio de centenas de hectares com eucalipto pela empresa Gerdau evidenciam o avanço do Programa de Desenvolvimento Florestal do Piauí. Segundo informações do gerente de Projetos Estratégicos do Governo, Jorge Lopes, o programa vai suprir o déficit de madeira como matriz energética e ajudar a evitar o apagão florestal, previsto para 2020.

Parcerias foram consolidadas com a Universidade Federal do Piauí e com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales dos Rios São Francisco e Parnaíba (Codevasf), que aplica recursos no aparelhamento de laboratórios afins e implanta viveiros, além de estar plantando 50 hectares.

Outra ação em andamento é um convênio com a empresa Piauí Flora para o plantio de 300 hectares entre Teresina e Palmeirais e promoção de pequenos produtores para que seja iniciada uma nova vocação no Piauí.

Também começa a ser plantada área de 100 hectares, através do grupo empresarial Ouro Branco, que também desenvolve estrutura para plantio de mudas. Jorge Lopes disse que outra ação é o começo do plantio, pela empresa Gerdau, em Amarante e Regeneração, de mil hectares de eucalipto.

Ainda está sendo feito recadastramento de 270 mil hectares com fichas técnicas do solo, benfeitorias e custos. Uma vez coligidos, os dados serão apresentados a investidores. Finalmente, convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento Agrário deverá regularizar terras em 18 municípios piauienses na região central do Estado.

Escritório na Codevasf
Jorge Lopes disse que o programa já tem uma sala na sede da Codevasf, em Teresina, com uma equipe de técnicos e engenheiros florestais, aptos a repassar dados a empreendedores que se interessarem por um plano de negócios para o projeto florestal do Piauí.

Ele disse que o Programa de Desenvolvimento Florestal piauiense começou a ser gestado após alertas relativos ao apagão florestal. Ainda hoje se admite essa possibilidade, prevista para 2020, devido ao déficit de 600 mil hectares de florestas ao ano. Atualmente, o país só planta entre 170 e 200 mil hectares de florestas, cerca de um terço do que é desmatado para suprir a demanda energética e das indústrias de móveis, papel e celulose.

Demanda crescente de papel e celulose
Além disso, o Piauí possui um parque de 85 indústrias de cerâmicas que consomem lenha como matriz energética. Essas indústrias consomem mais de 1 milhão de metros cúbicos de madeira ao ano. Há ainda de se considerar as necessidades dos mercados vizinhos, das siderúrgicas e da crescente demanda de papel e celulose.

Com base nisso, o Governo do Piauí, agindo em parceria com o setor privado, do Paraná, elaborou o Programa de Desenvolvimento Florestal, que vai suprir a lacuna do déficit e evitar o apagão florestal.

Ele disse que o primeiro passo foi a elaboração do mapeamento de todas as terras piauienses aptas ao plantio de eucalipto, chegando-se a uma área no Sul do Estado, com 1,7 milhão de hectares e outra abrangendo as regiões Centro e Norte, com 2 milhões de hectares. A cultura de eucalipto deverá ser consorciada com culturas regionais.

Experiência da Bunge
O Piauí já tinha a experiência da empresa Bunge, que cultiva 5 mil hectares no Sul do Piauí. Além disso, o Estado possui um grande inventário florestal, na expectativa de produzir 40 metros cúbicos de madeira ao ano, além de ter sido constatado potencial para produção ainda maior.

O Governo do Estado lançou o programa, em reunião em Brasília, com representantes do BIRD e executivos do banco em Washington, levando em conta que o setor de papel e celulose desperta atenção de grandes investidores.

Lançamento do programa também foi feito em São Paulo, na sede da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp) com a presença dos maiores executivos na área de papel e celulose, carvão e madeiras para a indústria de móveis. Posteriormente, o programa piauiense foi lançado no Piauí.
(Governo do Piauí, 08/05/06)
http://www.pi.gov.br/materia.php?id=18830

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -