O secretário-geral da Casa Branca americana, Andrew Card, disse ontem que as organizações terroristas têm meios de realizar um atentado bacteriológico ou químico. Acredita-se que agentes de Bin Laden tentaram aparentemente sem êxito, obter na antiga Thecoslováquia substâncias biotóxicas como a bactéria do carvão e a toxina do botulismo. Um grande número de especialistas em saúde afirma que os EUA não estão preparados para enfrentar ataques bioterroristas. A nação deverá desenvolver novas vacinas e métodos de tratamento, além de fortalecer o precário sistema de saúde pública. As autoridades federais já tiveram uma amostra do quão complicado seria um ataque biológico durante um exercício militar realizado em junho na base aérea de Andrews. O exercício, batizado de Inverno Negro, começou com o relatório de um caso isolado de varíola em Oklahoma. Quando a operação acabou, a epidemia imaginária havia se espalhado por 25 estados e matado milhões de pessoas. (O Sul/17; ZH/6)