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2006-05-04
Continua fora de controle o incêndio que destrói a vegetação de parte do Parque Nacional de Ilha Grande, em Altônia, na divisa do Paraná com o Mato Grosso Sul. Segundo informações do Paraná Tv, homens do Corpo de Bombeiros, funcionários de órgãos ambientais e voluntários trabalham como podem para tentar controlar o fogo, mas até agora a queimada continua cada vez mais forte graças aos fortes ventos.

No início da tarde desta quarta-feira, a direção do parque informou que mais 20 bombeiros se uniram aos cinco que já estavam no local para combater o fogo. Além disso, mais de 30 voluntários que integram a Brigada de Incêndio do Ibama estão no local auxiliando no trabalho. A tática continua a mesma dos últimos dias: abrir clareiras na mata para evitar que as chamas se espalhem. Além da vegetação, os animais do parque sofrem com o incêndio.

O fogo tomou conta da parte central de Ilha Grande, que é a maior, com cem quilômetros de extensão. Estima-se que já foram queimados mais de seis quilômetros de extensão e uma área de pelo menos 1,5 mil hectares da ilha. Nem mesmo a chegada de um helicóptero, vindo de Santa Catarina, na tarde de terça-feira amenizou a situação. Com a aeronave, os bombeiros conseguem determinar a área que está sendo queimada e orientar o combate.

O último incêndio no Parque Nacional, que tem cerca de 200 ilhas, foi em agosto do ano passado e atingiu três delas. O fogo só apagou com a chuva. O que mais preocupa o Corpo de Bombeiros agora é que não há previsão de mudança no tempo e o clima seco favorece a queimada. Ainda de acordo com a direção do parque, outra aeronave já foi requisitada para ajudar no combate ao fogo.

Alerta extremo para risco de incêndio florestal no PR
Reprodução site da Defesa Civil

O incêndio, ainda incontrolável, no Parque Nacional de Ilha Grande, em Altônia, na divisa do Paraná com o Mato Grosso Sul, não é a única preocupação do Corpo de Bombeiros, de Institutos Ambientais e da Defesa Civil do Paraná.

Praticamente todo o Paraná, conforme o mapa, está em alerta extremo - último nível - para o Risco de Incêndio Florestal (RIF). Toda a área vermelha do mapa significa alerta extremo e a pequena parte amarela, no Sudoeste, está em alerta elevado. Os pontos pretos significam focos de incêndio, pelo mapa, no Parque Ilha Grande, na divisa e nos municípios de Paulo Frontin região Sul), dois focos em Reserva do Iguaçu (Sudoeste) e Cafezal do Sul (Noroeste).

De acordo com o tenente Eduardo Pinheiro, da Defesa Civil, nas últimas 24 horas (das 7h de terça-feira às 7h desta quarta), o Corpo de Bombeiros do Paraná recebeu 65 chamados relacionados com incêndio florestal e em vegetação. Somente na última semana (de 26 de abril a 02 de maio) foram 354 ocorrências e durante todo o mês de abril foram 576 chamados. Pinheiro não soube informar quantas ocorrências aconteceram em abril de 2005.

"São números preocupantes que exigem atenção extrema, pois nesses casos se o incêndio propagar fica muito difícil contê-lo rapidamente", diz Pinheiro.

Incêndio no Parque Vila Velha
Além do fogo no Parque de Ilha Grande, a Defesa Civil informou que os bombeiros conseguiram apagar um incêndio no Parque de Vila Velha, em Ponta Grossa, região Central do estado, na tarde de ontem (terça-feira). As chamas, segundo o tenente, destruiram cerca de 150 hectares do parque. O incêndio durou cerca de oito horas - de 14h às 22h.

A vegetação no estado do Paraná está propícia à incêndios em virtude da massa de ar seco que está sobre o estado, além da baixa umidade de ar e da falta de chuva. O Instituto Simepar informou que para o fim de semana está previsto aumento de nebulosidade e possibilidade de chuva, o que diminuiria os riscos de novos focos.

"É apenas uma previsão, pode não acontecer. Estamos (Defesa Civil, Bombeiros e Institutos Ambientais) trabalhando na prevenção, para que não ocorra mais destruição ambiental".

Recomendações - Segundo Pinheiro, as recomendações são: evitar jogar pontas de cigarros na vegetação próxima à estradas, não deixar latas e vidros na mata, evitar fazer fogueiras e não queimar lixo ou "limpar" o terreno com queimadas.

"A conscientização é a melhor solução, mas seguindo essas recomendações já são suficientes para evitar muitas queimadas", explica o tenente da Defesa Civil.

História - Pinheiro ainda conta que a pior queimada do Paraná aconteceu em 1963, quando cerca de 2 milhões de hectares foram queimados durante todo o ano e foi necessária a ajuda de bombeiros da Bahia e de São Paulo para controlar o fogo. "As condições atualmente não são as mesmas daquela época, mas de toda a forma tenmos que tentar prevenir", explica. "Hoje a média são de 40 mil hectares destruídos pelas queimadas por ano", completa Pinheiro.
(Gazeta do Povo, 03/05/06)

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