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2006-05-02
As lagoas que formam o Complexo Lagunar no Sul do Estado correm o risco de se transformar em uma área aquática inútil caso os níveis de poluição não sejam controlados e revertidos em um curto período de tempo.

Odiagnóstico é feito pela oceanógrafa Patrícia Eichler, que realizou um comparativo da Região Lagunar com a Baía Rehoboth, em Delaware, nos Estados Unidos, onde as ações de preservação acontecem desde a década de 1970 e assim mesmo a situação é mais crítica que a realidade catarinense. De acordo com a pesquisadora, o Complexo Lagunar e a Baía de Rehoboth foram escolhidos para o trabalho porque possuem características bastante semelhantes.

- É interessante comparar dois ambientes que apresentam situações geomorfológicas semelhantes. As duas lagunas são costeiras com uma única comunicação com o mar e servem como receptáculo da poluição e contaminação humana - explica.

Lá, preocupação ambiental começou nos anos 1970
Nos dois sistemas estuarinos foram analisados os foraminíferos, que são protozoários indicadores dos níveis de poluição e contaminação, e também a temperatura e salinidade da água. Os dados foram obtidos na temporada de Verão, período considerado crítico para a saúde do ecossistema devido ao aumento de poluentes e da temperatura.

Apesar de tantas semelhanças, um diferencial deve indicar futuros diferentes para as duas regiões. No Complexo Lagunar a poluição parece evoluir cada vez mais sem perspectiva de soluções a curto ou longo prazo; em Rehoboth, a preocupação ambiental das autoridades começou a ganhar força na década de 1970, quando as indústrias pesadas foram proibidas de se instalarem a menos de quatro quilômetros do local.

Na desagradável competição de área mais poluída, o Complexo Lagunar ainda está em segundo lugar. Segundo a oceanógrafa, possivelmente por pouco tempo.

- As lagoas de Laguna e Imaruí são menos estressadas e poluídas, mas estamos caminhando para uma degradação bem mais forte que a atual, principalmente por conta dos defensivos lançados nas plantações próximas ao Rio d´Una, em Imbituba.

Maré alta "dilui" a poluição
Entre tantos inimigos, o Complexo Lagunar conta com um aliado importante: a renovação da água ocasionada pela alta da maré.

Segundo o coordenador do Grupo de Estudo e Educação ao Meio Ambiente (Geema) da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), físico-químico Sérgio Duvoisin Júnior, as lagoas ganham uma sobrevida importante quando o mar apresenta-se em um nível mais elevado e traz água "nova" para a reserva.

- A renovação é um fator importante porque diminui um pouco esse nível de poluição.

O Geema tem o trabalho focado no Rio Tubarão, que transporta resíduos da suinocultura e mineração. Esses elementos tornam o pH da água mais baixo e colocam em risco a saúde ambiental do complexo.
(Diário Catarinense, 30/04/06)

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