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2006-04-28
A gripe aviária já atingiu 45 países matando mais de 100 pessoas e parece estar se espalhando rapidamente, disse a autoridade das Nações Unidas responsável pelo registro do vírus. O Dr. David Nabarro afirmou que o vírus levou à morte de cerca de 200 milhões de aves e arruinou milhões de pequenos aviários.

De 2003 a 2005 o vírus foi registrado em 15 países. Mas nos primeiros 4 meses deste ano, se espalhou rapidamente para 30 novos países, com grandes crises na Turquia, Iraque, Israel, Gaza, Afeganistão, Paquistão, Mianmar, Índia, Nigéria, Niger, República dos Camarões e Bukina Faso. “Eu suspeito que nós vamos ver uma expansão maior do H5N1 para outros países”, ele declarou, referindo-se à variante mortal do vírus.

“É muito similar com o vírus que causou a epidemia de gripe em 1918”, disse Nabarro. “Não é idêntico, mas é parecido... Assim, o vírus de 1918, que causou essa enorme pandemia associada com 40 milhões de mortes, parece ter um sucessor à espreita”. Nabarro, o coordenador-chefe das Nações Unidas para a gripe aviária, falou em uma reunião organizada pela Fundação das Nações Unidas sobre como informar as pessoas do mundo inteiro sobre a ameaça da gripe aviária.

Ele disse que se sabe que o vírus H5N1 contaminou mais de 200 pessoas, mas que ele possivelmente afetou “muito, muito mais”. “E este vírus levou à morte de 200 milhões de aves – a um custo de cerca de US$20 bilhões para os países afetados – e isso levou ao empobrecimento de milhares de pequenos criadores cuja sobrevivência depende das aves”, ele declarou. “A indústria das aves está em um estado terrível por causa da queda da demanda e ao problema dos controles de importação e exportação”, ele adicionou.

Pior ainda, Nabarro disse, o vírus se espalhou para aves silvestres, incluindo patos “muscovy” e certos tipos de ganso que podem carregá-lo para longas distâncias sem nenhum sintoma. Essas aves estão espalhando o H5N1, ele afirmou. Especialistas temem que o vírus possa se transmutar para uma forma facilmente transmissível entre humanos, iniciando uma pandemia global.

“Se o H5N1 passar por duas, talvez três mutações em seu material genético de uma certa maneira, ele poderia, também, se tornar um vírus capaz da transmissão de humano para humano, rapidamente, com graves conseqüências para a saúde humana”, ele disse. “Isso poderia ser a causa da próxima pandemia humana”, declarou Nabarro. “Nós devemos preparar o mundo para uma pandemia”.

Nabarro disse que está trabalhando com a Organização de Alimentos e Agricultura das Nações Unidas pela Saúde dos Animais para melhorar grandiosamente os serviços veterinários “que têm sido negligenciados há anos”. “O resultado disso é que nós estamos suscetíveis a doenças de animais que podem ser passadas para humanos”, ele disse, apontando que “70% das doenças emergentes de natureza transmissível no nosso mundo vieram de animais”. A segunda maior prioridade é a melhoria os serviços públicos, segundo Nabarro. “Nós temos visto um sólido desmantelamento dos serviços públicos de saúde no mundo nos últimos 30 anos”, ele afirmou.
(AP, 27/04/06)
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