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2006-04-26
Santa Catarina deve integrar, a partir de agosto, as ações de aproveitamento e preservação dos rios e florestas das encostas da Serra Geral, uma região que abriga cânions, florestas de araucárias e porções de Mata Atlântica. O objetivo é reunir, sob uma mesma política, projetos de desenvolvimento sustentável já implantados ou a serem implantados na região.

Coordenado pelo PNUD em parceria com a AGRECO (Associação dos Agricultores Ecológicos das Encostas da Serra Geral) e com a ADS (Associação de Desenvolvimento Sustentável das Encostas da Serra Geral), o programa pretende traçar um cenário da região para 2015 — ano em que vence a maioria dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. A partir desse cenário, serão criados e reaproveitados projetos com o foco no fortalecimento da autonomia dos grupos locais e no impulso à atividade econômica, levando em consideração aspectos culturais, políticos e ambientais.

“O projeto trabalha na perspectiva de um desenvolvimento sustentável que atente para a necessidade de manter um compromisso no tocante à correta utilização do patrimônio cultural, ambiental, social e histórico, e na garantia da promoção da qualidade de vida para esta e para futuras gerações”, diz o texto de apresentação do programa. Foram destacadas três vertentes principais de trabalho: o aproveitamento e a conservação do potencial hídrico (já que a região abriga as bacias hidrográficas do Litoral-Centro e do rio Tubarão); o aproveitamento e a conservação do potencial florestal; e a identificação de atividades setoriais que estimulem o desenvolvimento econômico e apóiem o empreendedorismo.

Entre as ações que serão integradas estão um projeto de cooperativa de produtos agrícolas, desenvolvido por uma associação de produtores orgânicos; um programa de agroturismo, em que uma rede de produtores agroecológicos adaptou suas pousadas para receber turistas; e um centro de formação em agroecologia, em que se ensina novos agricultores e técnicos a trabalharem com produtos orgânicos.

O programa não abrange somente atividades de produtores de alimentos orgânicos, esclarece Joel Perotto, técnico da gerência de apoio e promoção do agronegócio da CIDASC (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), envolvida no projeto. Segundo ele, pretende-se também trabalhar com outros agricultores e combater ações prejudiciais ao meio ambiente, como a queimada para fazer carvão, a produção de fumo com agrotóxicos e a substituição da mata por plantações de pinheiros e eucaliptos, atividades que têm incentivo fiscal. “Esses problemas são uma ameaça para a população e para a natureza , mas garantem fonte de renda”, destaca Perotto.

Após a fase de elaboração do plano integrado, que vai até agosto, o programa passa por uma etapa de captação de recursos, que deverá durar um ano, segundo estimativas dos organizadores. Em agosto de 2007, serão colocadas em práticas as ações pontuais. “Essa fase é importante porque capacita o território por inteiro. No final, queremos criar uma competitividade territorial, e não de setores determinados”, aponta Perotto.

Até o momento, sete municípios já aderiram ao processo inicial de elaboração do projeto: Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna, Braço do Norte, Grão Pará, São Bonifácio, Anitápolis e Gravatal. A participação das outras cidades será feita por adesão.
(PNUD Brasil, 25/04/06)

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