(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2006-04-26
O alerta "A Vida no Limite" será emitido pelo Governo do Estado à população durante a programação da Semana Estadual do Meio Ambiente 2006, a ser deflagrada em 27 de maio, Dia Nacional da Mata Atlântica. A abordagem central do evento é destacada nesta entrevista pelo secretário do Meio Ambiente, Cláudio Dilda, para quem “é necessário valorizar comportamentos adequados e mudar aqueles que são ambientalmente nocivos".

Qual a linha de conduta que o senhor está adotando no comando da Secretaria?

Reafirmo a convicção de que, efetivamente, a questão ambiental veio para ficar. Ela precisa ser tratada dentro da perspectiva da co-responsabilidade. Ou seja: o órgão - municipal ou estadual - de gestão ambiental não pode encará-la, pura e simplesmente, sob o ponto de vista da mera fiscalização, que é uma de suas tarefas precípuas. Deve, sim, concomitantemente, promover a educação e a reeducação ambiental, levando à população a mensagem de que o ambiente é dependente de todos. Por quê? Porque o ambiente nada mais é do que o espaço onde as coisas acontecem, no qual ocorrem todas as nossas ações na relação com o meio e a interatividade - ou não - com os demais seres que nele vivem. O ambiente não é uma caixinha separada da sociedade, é a soma de todas as manifestações físicas, químicas e biológicas que ocorrem na superfície e nas entranhas do planeta. É nossa imagem e semelhança. Nesta nova compreensão está alicerçado o conjunto de iniciativas nos quais aposta a Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, que só tem início e continuidade porque o desafio é permanente. Entre elas, implementar o Sistema Estadual de Educação Ambiental, a Rede de Monitoramento do Rio Guaíba e o Plano Estadual de Recursos Hídricos, além de acelerar o Programa de Reposição de Matas Ciliares e aperfeiçoar o processo de emissão de licenças ambientais e de outorga de recursos hídricos.

Pode-se dizer que os órgãos ambientais do Estado conseguiram livrar-se do estigma de policialescos, de dura fiscalização, dando lugar ao que se costuma chamar de compromisso social?

Não atingimos este ponto do processo. A ação fiscalizatória ainda se faz imprescindível. O efetivo tratamento da questão ambiental deve passar por uma mudança de paradigma, implica mudança de mentalidade e, conseqüentemente, adesão a essa nova escala de valores. Ora, isso somente ocorre à medida em que a sociedade incluir o atendimento das prerrogativas nas relações com o meio ambiente. É nesse sentido que, além do papel de polícias diante de uma infração, de aplicarem uma penalidade prevista em lei, os órgãos ambientais do Estado também enfatizam a educação e a reeducação ambientais para que se constitua uma sociedade com hábitos e culturas diferentes no que diz respeito ao meio ambiente. Obviamente, isso não se efetivando, é dever dos órgãos fiscalizadores tomarem as providências compatíveis à agressão praticada contra o meio ambiente. Daí que, por um longo tempo, vamos precisar utilizar deste mecanismo de controle.

A educação e a reeducação são os meios para despertar a consciência ecológica das pessoas, comuns ou com poder de decisão?

Todos estamos inseridos numa cultura, constituída ao longo do tempo, que tem como premissa que o meio ambiente está à disposição, única e exclusiva, do ser humano. Ora, há necessidade de uma revisão conceitual, que leve a uma mudança de comportamento e, conseqüentemente, de cultura. Revisão que passa pela educação - em sala de aula e de maneira informal nos meios de comunicação - com novo enfoque: que problemas de ordem ambiental em uma parte qualquer da Terra acaba tendo conseqüência no planeta inteiro. Neste contexto, salienta-se a importância de se propugnar a necessidade de mudanças de hábitos, pessoais e coletivos.

O que o senhor pode adiantar sobre a programação e objetivos da Semana do Meio Ambiente, que ocorre entre 27 de maio e 5 de junho próximos?

"A Vida no Limite" será a abordagem central do evento, escolhida pelas entidades engajadas na organização - Conselho Estadual de Meio Ambiente, Secretaria da Educação, Comando Ambiental, Secretaria da Saúde, Federação dos Municípios (Famurs) e algumas ONGs ligadas ao setor, além da Secretaria do Meio Ambiente, através do Departamento de Recursos Hídricos, do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, da Fepam e da Fundação Zoobotânica. O tema serve como indicativo de alerta, com a intenção de sensibilizar toda a sociedade sobre os problemas ambientais e alterar o cenário de degradação e baixa qualidade de vida.
(Informações do Palácio Piratini, 25/04/06)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -