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2006-04-25
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, aproveitou a reunião do Comitê de Desenvolvimento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (Bird) ontem (24) para fazer um marketing intenso do etanol brasileiro — uma vez que energia limpa era um dos temas principais do encontro. Segundo ele, o Brasil está pronto para exportar tanto a tecnologia do setor quanto veículos flex . Além disso, para atender a outros mercados tem disponibilidade de aumentar em até 20 vezes a produção da matéria-prima, a cana-de-açúcar.

Ao abordar outro assunto polêmico do evento — a corrupção — Mantega fez, durante seu discurso, uma dura crítica a instituições financeiras internacionais, dizendo que elas favoreceriam os corruptos:

— A corrupção é uma via de duas mãos, pois existe a disponibilidade de avenidas que proporcionam investimentos financeiros seguros dos rendimentos da corrupção em várias instituições financeiras globais, bancos e paraísos fiscais, oferecendo um incentivo adicional para o desvio de recursos públicos.

A proposta feita ontem pelo Bird de criar instrumentos de crédito especificamente para financiar o desenvolvimento de fontes limpas de energia foi logo endossada pelo Brasil.

— Freqüentes pedidos bilaterais de países que desejam compartilhar da tecnologia de produção e consumo de etanol para o transporte urbano representam claramente uma necessidade a ser satisfeita pelo Banco Mundial — afirmou o ministro.

Para ministro, plantio poderia ocupar 12% do território

Depois de uma longa demonstração do programa brasileiro do etanol, lembrando que o país já economizou US$ 61 bilhões entre 1975 e 2004 por usar esse combustível alternativo (substituindo 230 bilhões de litros de gasolina), Mantega disse que a área atualmente plantada com cana-de-açúcar — 0,6% do território nacional — poderá ser ampliada de acordo com a demanda:

— Existem áreas disponíveis para essa expansão equivalentes a 12% do nosso território — revelou Mantega.

Quando o Comitê de Desenvolvimento passou a considerar o tema “governabilidade e corrupção”, Mantega disse que o Brasil tinha um alerta a fazer: que as instituições multilaterais e os países avançados, que costumam monitorar essas questões, não as misturassem.

— Prevenimos a todos para que não encarem a (má) governabilidade como um sinônimo de corrupção. Esta atrapalha o desenvolvimento não apenas porque desvia recursos, mas também porque indica falhas de governabilidade. Apesar de que a corrupção deve ser combatida com todos os meios, o enfoque em demasia na corrupção reduz excessivamente a discussão sobre governabilidade, deixando de lado outros aspectos críticos, como a administração incompetente devido a planejamento pobre, treinamento insuficiente, falta de equipamento e de instalações — disse Mantega.
(O Globo, 24/04/06)

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