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2006-04-25
Cerca de 200 mil pessoas estão sem água em Itajaí e Navegantes, dois dos principais municípios do litoral norte de Santa Catarina. O abastecimento de água nas duas cidades foi interrompido às 5h de domingo (23).

De acordo com a Semasa (Serviço Municipal de Água, Saneamento Básico e Infra-Estrutura), o nível de salinização do rio Itajaí-Mirim chegou a 1.820 miligramas por litro na tarde desta segunda-feira. Para o Ministério da Saúde, o índice máximo permitido é de 250 mg/l --o que tornou inviável o tratamento da água.

A Semasa estima que 95% da população de Itajaí e 100% da de Navegantes foram afetadas. Por isso, o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (PT), decretou nesta segunda situação de emergência. Segundo ele, trata-se de um "problema crônico", de muitos anos, que se agravou nos últimos dias.

Seis caminhões-pipa --um cedido pelos bombeiros-- fazem a distribuição de água nos dois hospitais, 90 escolas e 35 postos de saúde da cidade.

Em Navegantes, que compra água da cidade vizinha, a situação também é crítica. "Aqui a gente tem que comprar água se quiser fazer comida, tomar banho, lavar roupa", diz o voluntário do Corpo de Bombeiros, Vanderlei Alves. Segundo ele, há caminhões-pipa distribuindo água para serviços essenciais.

Mesmo com a falta de água, Morastoni diz que aulas não serão suspensas e que a população "já sabe conviver com isso".

Serviço - A Semasa estima que a situação seja normalizada apenas na quinta-feira. A idéia é instalar uma draga flutuante um quilômetro acima do ponto de captação atual, para evitar a penetração da cunha salina ou, ao menos, amenizar o impacto.

O problema, segundo técnicos da Semasa, foi ocasionado pela maré alta, já que os afluentes do rio desembocam no mar. Além disso, a forte estiagem neste ano ajudou a baixar o nível do rio e causar a salinização.

A Semasa pretende enviar água com sal para a casa das pessoas, para que os moradores possam ao menos utilizar serviços essenciais, como dar descarga e lavar louça. A companhia afirma que a água não pode ser usada para consumo nem para banho.

Segundo a Semasa, água com níveis de até 900 mg/l será tratada nos próximos dias. A companhia fará o trabalho nos horários em que a maré baixa. A outra estação que poderia ser usada como alternativa sofre com outro problema: o da poluição. Como as redes são interligadas, não há pressão suficiente para o abastecimento de toda a cidade.

Segundo o prefeito, somente a construção de uma barragem é capaz de solucionar o problema, mas há necessidade de medidas a curto prazo. Na terça-feira (25), um dique deverá ajudar a conter o avanço do mar. O órgão municipal já estuda elevar mais três quilômetros a estação de tratamento.
(Agência Folha, 24/04/06)

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