(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2006-04-19
Mais de dez mil pessoas da localidade de Bistret e de outros seis povoados banhados pelo Danúbio no sul da Romênia começaram terça-feira (18/04) a sair de suas casas para escapar da subida do nível do rio, cujas águas romperam outro dique de contenção na madrugada. Voluntários e equipes de emergência tentavam reforçar o dique com sacos de areia quando os sinos e as sirenes anunciaram as ordens de evacuação das autoridades às 6h (0h em Brasília). As autoridades começaram a evacuar as localidades, como medida preventiva, e se formaram longas filas de moradores que tentavam salvar seus bens e colocá-los em carros para a viagem.

As crianças e os idosos foram levados para escolas, hospitais, prefeituras e centros culturais habilitados para enfrentar a situação, em que as equipes de emergência preparam três refeições quentes ao dia para os desabrigados. Mais de dez mil militares, gendarmes, bombeiros e voluntários ainda tentam reforçar os diques de contenção no curso baixo do rio, que nas áreas onde o nível subiu mais parece um mar e chegou a mais de 10 quilômetros de largura em vários pontos.

Especialistas abriram cinco brechas controladas nos diques em diferentes trechos para fazer a água escoar para terrenos desabitados e tentar salvar as localidades situadas no curso inferior do Danúbio. Com estas medidas, os especialistas querem provocar a saída controlada de dois bilhões de metros cúbicos de água e evitar a inundação catastrófica de várias cidades, como Galati, Braila, Tulcea, e da usina atômica de Cernavoda.

Nas últimas 24 horas, outras 3.500 pessoas foram evacuadas da localidade de Rast, também no sul, que foi totalmente inundada pelas águas e apenas a torre da igreja ficou visível. Alguns moradores optaram por permanecer na localidade, protegidos por tendas em lugares altos, à espera da redução do nível do rio, que por enquanto avança em direção ao Mar Negro.

O volume de água no Danúbio no ponto de entrada na Romênia diminuiu e esta manhã eram registrados 15.500 metros cúbicos por segundo, contra os 15.800 de dois dias atrás, mas ainda é o dobro da quantidade normal de água em abril e chega a níveis alcançados apenas em 1895. Segundo o Ministério de Administração e Interior, 60 localidades foram inundadas, com 600 casas afetadas, das quais 115 foram derrubadas pela pressão da água.

Mais de 40 mil terrenos agrícolas, centenas de quilômetros de estradas regionais e infra-estruturas econômicas, como o estaleiro Damen de Galati, foram danificados pelas inundações. O Governo decretou estado de alerta, o que permite ao Exército intervir para salvar a população, usar as reservas estatais de alimentos e combustíveis e evacuar à força as pessoas que se negarem a deixar suas casas.

Enquanto isso, na Sérvia e na Bulgária o nível do Danúbio diminuiu, e embora alguns povoados estejam inundados pela água e outros sofram cortes no fornecimento de energia elétrica, a situação não é tão dramática como na Romênia. O maior perigo de inundações na Sérvia persiste na província setentrional de Voivodina, onde a nova subida do rio Tisa - afluente do Danúbio - pode romper os diques de contenção em vários pontos, especialmente entre as localidades de Zabalj e Gardinovci, ao norte de Belgrado.

Curso abaixo, no trecho búlgaro, povoados inteiros continuam alagados, assim como bairros urbanos, polígonos industriais e plantações. Em diferentes localidades ribeirinhas não há fornecimento de energia e de água potável, enquanto em toda a região ainda está em vigor o estado de emergência declarado há uma semana. Unidades de proteção civil e do Exército vigiam dia e noite as instalações de desaguamento e os diques, que em muitos pontos cedem pela pressão de água, e estão sendo preparadas evacuações em massa caso seja necessário.

O ponto mais perigoso no território búlgaro é Tutrakan, onde faltam apenas 30 centímetros para que o rio transborde o dique protetor e inunde a cidade. Em Vidin, onde o nível do Danúbio chegou hoje a 9,71 metros, unidades do Exército, da defesa civil e centenas de voluntários reforçam os diques dia e noite e foi instalado nas proximidades um acampamento provisório que pode abrigar até quatro mil pessoas.
(EFE, 18/04/06)
http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/mundo/2343501-2344000/2343685/2343685_1.xml

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -