(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2006-04-20
Depois de 28 anos do início da construção da Usina de Tucuruí, no Pará, a obra está perto de ser concluída. Anteontem (18/04), a Eletronorte completou a montagem da última turbina, a 23ª. Com a colocação do rotor, derradeira peça necessária para fazer a turbina funcionar, a previsão é de que entre em funcionamento partir de julho, depois de um período de testes. "A conclusão dessa etapa irá gerar novos 3.750 MW, suficientes para abastecer 11 milhões de residências", afirma o presidente da Eletronorte, Carlos Nascimento.

A inauguração da última unidade geradora de energia elevará a potência instalada da usina a 8.370 MW, perdendo apenas para Itaipu, que tem pouco de mais de 12.000 MW. Do total de Tucuruí, o Ministério de Minas e Energia autorizou o leilão de 4.150 MW. Toda a energia já foi vendida para 32 empresas, entre distribuidoras e indústrias, os chamados clientes livres, como a Companhia Vale do Rio Doce.

Tucuruí atende hoje principalmente os estados do Pará, Maranhão e Tocantins e também abastece as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste na época de estiagem nesses locais. Com a conclusão da nova etapa, a expectativa é que a energia da usina chegue a 40 milhões de brasileiros.

Atualmente, 20 turbinas estão em funcionamento. A 21ª deveria estar funcionando desde janeiro, mas teve problemas e está parada. A previsão é que comece a funcionar no fim deste mês e a 22ª, em maio. A segunda etapa da obra, iniciada em 1998 e responsável pela construção de 12 turbinas, custou US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 3,6 bilhões).

Impacto ambiental mínimoA Eletronorte quer fazer de Tucuruí uma espécie de case, um exemplo que credencia a empresa a participar da construção de novas hidrelétricas com o mínimo impacto ambiental possível. Depois de investir mais de R$ 200 milhões em programas ambientais e de desenvolvimento da região da usina nos últimos 10 anos - e planejar o investimento de outros R$ 360 milhões nos próximos 20 anos - os diretores da empresa afirmam que aprenderam com a experiência de Tucuruí.

Segundo Nascimento, a Eletronorte pretende participar de todos os próximos leilões de energia nova. "A situação hoje é diferente. Estamos capacitados, por exemplo, a construir uma usina na região Sul", afirma. O interesse é maior para projetos da Região Norte, como as usinas do Rio Madeira e Belo Monte.

Lucro, depois de dez anos
Embora não divulgue números, o diretor-financeiro da empresa, Astrogildo Quental, confirma que, depois de 10 anos operando no vermelho, a Eletronorte terá lucro no primeiro trimestre de 2006. Segundo ele, os resultados da empresa estão melhores devido à entrada de receitas de leilões de energia para fornecimento (em 2007, 2008 e 2009) e de leilões de curto prazo. "Além disso, nossas dívidas estão atreladas à inflação medida pelo IGP-M e ao dólar. Fomos beneficiados pela baixa da inflação e queda da moeda americana", explica.

A previsão é de que a receita da empresa cresça 10% em 2006 em relação ao ano passado. O maior desafio da Eletronorte é associar as termelétricas Coaraci Nunes (AP), Balbina (AM) e Samuel (RO) ao Sistema Integrado de Energia Elétrica, o que diminuiria a produção nessas usinas e os custos. "No sistema isolado, os custos de produção são muito maiores do que os preços de venda. A Eletronorte irá virar o jogo quando interligar o sistema", diz o presidente da empresa, Carlos Nascimento.
(GM, 20/04/06)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -