Oficina discute impacto da soja na região da BR-163
2006-04-20
Os resultados de um estudo feito sobre o impacto do cultivo da soja na área de influência da BR-163, onde o governo está implantando o 1º Distrito Florestal Sustentável, será o tema de debate da oficina que o Ministério do Meio Ambiente está promovendo nesta quinta-feira (20), no Interlegis (Via N2, anexo E, Senado Federal), a partir das 8h30. O evento é voltado para representantes de órgãos governamentais, de agências de desenvolvimento, do setor privado, da sociedade civil e de instituições acadêmicas.
Durante todo o dia, os participanteas discutirão sobre instrumentos e políticas que podem ser implementadas pelo governo federal na região, levando em conta as recomendações que constam na parte final do estudo, chamado Brasil - Avaliação e Planejamento Integrados no Contexto do Plano Amazônia Sustentável: O setor soja na área de influência da rodovia BR-163, feito pelo ministério, em parceria com a Universidade de Brasília, a partir da metodologia desenvolvida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Os participantes serão divididos em quatro grupos de trabalho para dar dinâmica ao debate. O secretário de Desenvolvimento Sustentável do ministério, Gilney Viana, e a secretária de Coordenação da Amazônia, Muriel Saragoussi, serão os moderadores da discussão sobre as questões apontadas por esses grupos na plenária. No encerramento, com o secretário-executivo do ministério, Cláudio Langone, serão retomadas as principais conclusões da oficina.
Desde 2003, o PNUMA apóia iniciativas para melhorar a capacidade dos países em desenvolvimento e países de transição à economia de mercado de implementar avaliação e planejamento integrado para o desenvolvimento sustentável, com foco em questões de agricultura, alívio da pobreza, gestão ambiental e promoção do comércio sustentável. O ministério firmou um Memorando de Entendimento com o PNUMA em setembro de 2004 para desenvolver o estudo da região da BR-163. Países, como Colômbia, Chile, Líbano, Rússia e Indonésia, também já receberam apoio semelhante.
(MMA, 19/04/06)