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2006-04-20
A produção de soja transgênica no Paraná, com sementes certificadas, deverá atingir nesta safra 0,18% do total plantado neste ano. É que para uma área total de 3,95 milhões de hectares, o cultivo legal do grão geneticamente modificado totalizará cerca de 7,5 mil hectares, uma vez que foram comercializadas legalmente apenas nove mil sacas. Esta área plantada deverá render no máximo 240 mil sacos de soja transgênica certificada, volume suficiente para carregar apenas três navios.

Os números, levantados pelos técnicos do Defis (Departamento de de Fiscalização da Sanidade Agropecuária), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, indicam que o plantio com sementes transgênicas legalizadas (certificadas) não atingiu as expectativas das sementeiras que haviam ofertado para os agricultores paranaenses 300 mil sacas de sementes de soja transgênica.

A área de cultivo de soja no Paraná nesta safra é de 3,95 milhões hectares. A produção total deverá ser de aproximadamente 12 milhões de toneladas. A Secretaria da Agricultura testou e certificou todos os lotes de 4,2 milhões de sacas de sementes de soja convencional produzidas no Paraná, com teste negativo para transgênicos.

Técnicos da Secretaria da Agricultura advertem que, para a Monsanto - detentora da patente sobre a soja geneticamente modificada -, não interessa se o agricultor comprou ou não de forma legal a semente alterada. Em qualquer circunstância, ele terá que pagar royalties para a multinacional, afirmam os técnicos. Os agricultores que compraram semente transgênica certificada já pagaram R$ 0,88 de royalties por saca no ato da compra.

Os produtores que plantaram a semente não-certificada, isto é, adquirida de forma ilegal, por contrabando, vão ter de pagar uma taxa de 2% sobre o valor de cada saca comercializada, segundo estimativas dos técnicos da Secretaria da Agricultura. Para exportar a soja transgênica os produtores terão que comprovar a legalidade da origem da semente plantada.

O Ministério da Agricultura certificou 300 mil sacas de sementes de soja transgênica para serem comercializadas pelas empresas sementeiras no Paraná. Deste volume, foram vendidas cerca de 9 mil sacas de sementes transgênicas certificadas, ou seja, 3% do total ofertado. Estas sementes - legalmente comercializadas - seriam suficientes para o plantio de apenas 7.500 hectares. O restante plantado é ilegal, ou seja, produção com semente contrabandeada.

Mercado certo - A soja convencional do Paraná tem garantia de mercado, principalmente para a Europa, onde é crescente a rejeição aos produtos geneticamente modificados. Enquanto o Porto de Paranaguá, apesar da baixa cotação internacional da soja, registra aumento de embarques neste ano na ordem de 8%, os Estados Unidos estão perdendo o mercado europeu, já que suas exportações para a Europa têm queda significativa de 47,84%, com vendas de apenas 457.365 toneladas neste ano.

Os embarques dos EUA para a Europa chegaram em 2004, a 3,957,033 toneladas, enquanto que em 2005, os embarques cairam para 3,069,414 toneladas. As exportações norte-americana de soja geneticamente modificada para todos os países apontam queda de 8,31% neste ano, com embarques de 3.043.071 toneladas.

Índia rejeita - Outro país que está se fechando para a soja transgência é a Índia, que vai dificultar as importações de óleo de soja processado com o grão geneticamente modificado. O país vai exigir cetificado os países exportadores atestando que a carga contém organismos geneticamente modificados, afetando exportadores dos EUA e da Argentina.

A rejeição aos transgênicos amplia-se na Europa. Depois da Suíça, Áustria, agora é a vez da Polônia, que prepara uma legislação rigorosa para banir produção e comercialização de produtos geneticamente modificados.
(Governo do Estado do Paraná, 19/04/06)

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