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2006-04-20
A agência reguladora da Comunidade Européia SCF ainda não avaliou o estudo divulgado recentemente pela Fundação Européia de Oconcologia e Ciências do Meio Ambiente B. Ramazzini. Esse trabalho não conclusivo considerou o aspartame, substância usada na fabricação de produtos diet e light, um produto cancerígeno. A agência analisará o estudo, mas não recomenda a mudança de comportamento do consumidor nem altera os limites atuais de uso estabelecidos para o produto. Estudos feitos nos últimos 23 anos, que passaram por várias revisões e a conclusão das principais autoridades reguladoras, entre elas agência americana FDA e a européia SCF, concluíram que o aspartame é seguro.

De acordo com protocolo da comunidade científica, toda alegação de risco que uma substância possa causar à saúde requer uma comprovação validada por especialistas de uma equipe independente. Com base nas vastas pesquisas já feitas anteriormente sobre a toxicidade do aspartame e no longo histórico de sua utilização sem apresentação de danos à saúde, o consenso do meio científico é de que o consumo do produto não representa risco. Exceto para os indivíduos fenilcetonúricos que possuem uma disfunção metabólica congênita e que afeta um em cada 15 mil pessoas. Os portadores da doença devem evitar não somente o aspartame, mas qualquer alimento que seja fonte de proteínas e que contenha o aminoácido fenilalanina, como carnes, ovos e leite.

Para esclarecer o assunto, a EFSA, autoridade reguladora da segurança de alimentos da União Européia já destacou uma comissão de especialistas que avaliará o caso. A análise, que normalmente demora alguns meses, depende também da apresentação dos dados completos do estudo, que até o momento não foram providenciados pela Fundação. Na avalição da Abiadsa, o estudo divulgado se mostra inconsistente por uma série de fatores, principalmente pela quantidade de pesquisas já apresentadas à época da aprovação do produto, quando não foram identificados riscos e qualquer relação com o câncer. No Brasil, a Anvisa – autoridade no país sobre o consumo de alimentos e remédios, já deu parecer favorável à segurança do aspartame.

“A Fundação disse que baseou sua pesquisa em 1.8 mil ratos e que ficou comprovado que "a substância é capaz de provocar linfomas e leucemia. Mas os pesquisadores não seguiram as recomendações científicas de padrões internacionalmente aceitos como o manual do FDA destinado a estudos que avaliam a segurança toxicológica de aditivos e corantes alimentícios”, explica Carlos Eduardo Gouvêa, presidente da Abiadsa. De acordo com o executivo, a condução do estudo não seguiu os padrões pré-definidos, como por exemplo, o tempo de avaliação das cobaias, muito superior ao estabelecido para produzir resultados sem distorção. “O estudo também deixa de apresentar alguns dados críticos sem os quais fica difícil chegar às conclusões informadas, como disfunções sanguíneas relacionadas às patologias citadas”, diz.

Embora as afirmações dos fabricantes de produtos dietéticos sejam baseadas no consenso do meio científico e dos pareceres das agências reguladoras de alimentos de que o aspartame não provoca riscos à saúde, não é a primeira vez que acusações infundadas são lançadas desde a sua utilização em alimentos. “Há seis anos, uma polêmica em torno do produto movimentou especialistas, inclusive o FDA e a SCF que reavaliaram os estudos existentes sobre a toxicidade do produto e que concluiu a segurança, mesmo diante da falta de evidências científicas que indicassem os riscos apontados de forma muito superficial pelos autores da informação. Se for esse o caso, considera-se esta questão superada”, completa.
(Jornal do Meio Ambiente, 19/04/06)
http://www.jornaldomeioambiente.com.br/JMA-index_noticias.asp?id=9850

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