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2006-04-19
Segundo estudo da Abdib, o País terá de esperar 60 anos para garantir saneamento total. O Brasil precisará esperar mais de 60 anos para conseguir garantir a toda a sua população serviços de água e esgoto, segundo estudo divulgado ontem pela Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib). A estimativa leva em conta o histórico de investimentos em saneamento básico de operadores privados e administrações públicas - União, estados, municípios e autarquias - entre os anos de 1996 e 2005, sem considerar o crescimento demográfico. "Caso seja analisado somente o ritmo médio anual de gastos da União com o setor, o tempo de espera para atender todos os brasileiros saltará para 296 anos", afirma Paulo Godoy, presidente da Abdib.

Segundo o relatório da Abdib, nos cálculos do governo, o problema de falta de saneamento para toda a população brasileira poderá ser sanado num prazo máximo de 20 anos. Para isso, um estudo governamental apontou a necessidade investir R$ 178 bilhões nas próximas duas décadas - quase R$ 9 bilhões ao ano. "O atual ritmo de aplicações no setor mostra que não será possível cumprir o prazo de 20 anos", afirma Godoy.

Em 2005, o governo federal investiu apenas 0,04% do PIB - ou R$ 664 milhões - em projetos de saneamento, repetindo praticamente o desempenho registrado nos dois anos anteriores, quando as aplicações no setor atingiram, respectivamente, 0,04% e 0,03% de toda a riqueza nacional. Segundo o estudo, nos últimos três anos, os investimentos federais para a ampliação da rede de água e esgoto foram os mais baixos desde 1996.

No geral, os gastos com saneamento atingiram 0,22% do PIB no ano passado. De acordo com Godoy, são necessários aportes de 0,63% do PIB, ao longo de 20 anos, para que ocorra a universalização no saneamento básico. Nesse prazo, as aplicações no setor teriam de somar pelo menos R$ 200 bilhões, valor superior ao projetado pelo governo (R$ 178 bilhões).

Para o presidente da Abdib, o atual modelo de saneamento está esgotado e é preciso criar, urgentemente, uma nova forma de atuação no setor. "De nada adianta, por exemplo, ter recursos disponíveis em âmbito federal se a grande maioria dos operadores públicos não tem condições de tomar recursos emprestados", diz Godoy, que faz críticas ao atual projeto de Lei que regulamenta o setor (em tramitação no Congresso). Para ele, falta um projeto capaz de atrair um volume maior de recursos privados.
(Gazeta Mercantil, 18/04/06)

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