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2006-04-19
O Brasil ocupa atualmente a sétima posição no ranking dos países plantadores de florestas. De todo o território brasileiro, 5,5 milhões de hectares são de plantios florestais, principalmente de pinos e eucaliptos. Só no ano passado, foram plantados mais de 550 mil hectares de florestas. O número é 19% superior a 2004.

Os dados foram divulgados ontem (18) pela Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF). O relatório mostra que, em 2005, o setor gerou 4,1 milhões de empregos diretos e indiretos, 10,5% da população economicamente ativa.

"Este setor, em especial, tem tido um ritmo de crescimento bastante importante nos últimos anos e a tendência é que continue", explicou o presidente da ABRAF, Carlos Aguiar. Segundo ele, a expectativa é a de que o setor de florestas plantadas duplique até 2016. "O setor é bastante moderno, tem aplicado muito em pesquisa e desenvolvimento, além do social e do ambiental."

Minas Gerais é o estado que mais plantou florestas em 2005. Ao todo, foram 157 mil hectares de florestas, número 12% superior ao ano anterior. Só no estado, o setor é responsável pela geração de 163 mil empregos diretos e 644 mil empregos indiretos. São Paulo e Bahia ocupam a segunda e a terceira posições.

Os dados da ABRAF foram divulgados no Madeira 2006 – 3º Congresso Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável para a Indústria de Base Florestal e de Geração de Energia. Até amanhã (19), especialistas vão debater a criação de políticas públicas para o setor, além de aspectos econômicos, sociais e ambientais das áreas de florestas plantadas.

O evento vai discutir, também, a questão da energia renovável, da indústria de celulose e papel, da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade do setor. Plantadores de florestas dizem que burocracia atrapalha o setor
Apesar de o país ocupar a sétima posição no ranking dos plantadores de florestas e do setor ser responsável pelo terceiro maior produto na cadeia de exportações do agronegócio brasileiro (só perdeu em 2005 para a carne e a soja), os produtores ainda reclamam da burocracia que existe no setor.

"A questão da legislação ambiental ainda é complicada, porque tem a lei federal, a estadual e a municipal. Isso precisa ser arrumado, desburocratizado e facilitado, principalmente para o pequeno e médio produtores", afirmou o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), Carlos Aguiar.

Ele ressaltou que o problema das invasões de terra em áreas produtivas também prejudica o setor. "Isso gera uma certa insegurança, algumas incertezas e pode afugentar algum tipo de investimento", disse. Segundo ele, é preciso que o País se iguale a outros plantadores de florestas.

"A gente precisa se igualar aos nossos concorrentes até da América Latina. O próprio Chile tem um custo de capital muito menor que o do Brasil. É preciso que isso também baixe para que a gente tenha o nosso nível de competitividade equalizado com esses países que são os principais produtores", destacou.

Para discutir a questão, especialistas participam até amanhã (19) do Madeira 2006, o 3º Congresso Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável para a Indústria de Base Florestal e de Geração de Energia, em Brasília. Aspectos como a questão da energia renovável, da indústria de celulose e papel, da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade do setor também serão debatidos.

Roberto Rodrigues elogia eficiência dos plantadores de florestas
A área plantada com florestas no Brasil corresponde atualmente a 8,5% do total da área de agricultura no país. Mesmo assim, o setor gera mais de 10% dos empregos do agronegócio, é responsável por 14% das exportações brasileiras e representa mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) da agricultura nacional.

"É um dado curioso: embora a área plantada seja menos de 10%, todos os demais dados sócio-econômicos representam mais de 10%", destaca o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. "Isso mostra tecnologia, eficiência, capacidade competitiva do setor em relação aos demais. Ele precisa ser fortemente estimulado por políticas públicas para que continue a gerar esses empregos, renda e exportação."

O ministro da Agricultura participou ontem (18) do Madeira 2006, o 3º Congresso Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável para a Indústria de Base Florestal e de Geração de Energia, em Brasília. "Espero que nesse seminário a gente tenha propostas de políticas públicas e de ações entre o público e o privado na direção do progresso desse setor", destacou Rodrigues.

Até hoje, especialistas vão debater a criação de políticas públicas para o setor além de aspectos econômicos, sociais e ambientais das áreas de florestas plantadas. O evento vai discutir, também, a questão da energia renovável, da indústria de celulose e papel, da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade do setor.
(Radiobras, 18/04/06)

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