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2006-04-19
A Rede de Gestão Compartilhada pelo Desenvolvimento Sustentável da Amazônia é tema de um debate que o Banco da Amazônia (Basa) está levando a todos os Estados da região Norte. Depois do Pará, o Acre é o segundo Estado onde a discussão está sendo feita entre a instituição, conselhos e representantes de órgãos de defesa do meio ambiente.

O gerente regional do banco, Marivaldo Gonçalves de Melo, frisou que o objetivo é criar uma consciência comum sobre a importância do desenvolvimento sustentável para a Amazônia. Segundo ele, o meio ambiente deve ser visto não como um empecilho, mas aliado para o crescimento da região. "Não adianta o banco focar sua atenção para a Amazônia se a sociedade não caminhar no mesmo sentido", explicou.

O objetivo da rede é promover a troca de experiência entre os conselhos, órgãos e interessados que culmine na criação de políticas de desenvolvimento sustentável. Marivaldo lembrou ainda que o Acre pode ser tido como modelo para outros Estados da região como sendo o único onde a produção de madeira é respeitada.

"A madeira é retirada de forma legal, a partir de plano de manejo e da atuação de um conselho estadual rural de desenvolvimento sustentável que realmente funciona, e que cujas decisões são acatadas pelos demais órgãos ligados ao setor", ressaltou. De acordo com ele, o próprio conselho serve de referência para outros Estados da região. O secretário de Planejamento e Turismo, Gilberto Siqueira, elogiou a iniciativa do banco de colher sugestões sobre como avançar no método de desenvolvimento da Amazônia. Ele lembrou a importância da criação dos conselhos que orientam e norteiam as políticas dos governos federal, estaduais e municipais.

"No trabalho que vem sendo desenvolvido no Acre, nos últimos sete anos, voltado para o desenvolvimento sustentável, é onde o banco vai encontrar um novo ambiente para sanear e nortear a discussão", acrescentou. Já o gerente Marivaldo Melo tornou a dizer que o Banco da Amazônia vai fortalecer ainda mais o sentimento de civismo despertado no Acre nos últimos anos, e concretizado pelas ações do governo e da prefeitura.

O debate sobre a implementação do desenvolvimento sustentável e a florestania, que visa o uso correto das riquezas da floresta e relação de harmonia entre homem e meio ambiente, surgiu quando o governador Jorge Viana era prefeito de Rio Branco. A política da sustentabilidade dos recursos ambientais se tornou uma realidade que hoje serve de modelo a ser seguido pelos demais estados da Amazônia.

Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo
O Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente tem como objetivo ampliar a consciência da sociedade sobre o modelo de desenvolvimento da Amazônia Legal existente hoje e incentivar o maior número de pessoas no Brasil e no mundo a investirem sua capacidade criativa e estratégica na concepção de soluções concretas e viáveis para um desenvolvimento econômico e social da região com zero de degradação de seus ecossistemas. O propósito maior é fomentar uma nova forma de pensar, promovendo não apenas o desenvolvimento da região amazônica, mas também do país e do planeta como um todo.

Os trabalhos deverão ser entregues até o dia 30 de abril em formato digital, pela Internet, por CD-ROM ou disquete. Os que forem enviados pela Internet deverão ser encaminhados pelo site do Banco da Amazônia: http://www.bancoamazonia.com.br/premio). A mensagem de confirmação do recebimento enviada ao proponente confirma também a inscrição e observados os requisitos deste regulamento.

A premiação formal dos trabalhos será realizada durante evento organizado pelo Banco da Amazônia, em 27 de março de 2006, em Belém, PA. Premiação e mais informações no site do banco.
(Página 20 – AC, 18/04/06)

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