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2006-04-19
Com o objetivo de conservar o que ainda resta de Floresta com Araucária no Brasil, foi lançado no dia 24 de março o Programa Florar. A iniciativa busca integrar ações de diferentes parceiros, além de ter a colaboração de governos, associações comunitárias e o setor privado para livrar da extinção a Floresta com Araucária, que é parte da Floresta Atlântica. “A idéia é envolver todos os setores que fazem uso da terra nessa região”, diz Fernando Veiga, coordenador do programa.

Inicialmente, o projeto atuará numa área de dois milhões de hectares, designada pelo Ministério do Meio Ambiente como de extrema importância biológica, por reunir alguns dos últimos e mais significativos remanescentes da Floresta com Araucária. Além de proteger o que restou de floresta em regiões dos estados do Paraná e de Santa Catarina, a meta é restabelecer conexão entre áreas remanescentes, para formar extensos corredores de biodiversidade e garantir a sobrevivência do ecossistema. O programa pretende restaurar as beiras dos rios e nascentes de águas, incentivar a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e áreas protegidas públicas.

O Florar nasceu do Programa Integrado de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade (Picus), criado por sete organizações para concorrer ao edital do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). “As ONGs que tiveram participação na elaboração do Picus querem agora, em parceria com o governo, consolidar essas áreas. Cada uma dessas ONGs tem um perfil diferente, desde desenvolvimento local até conservação”, diz Fernando Veiga. Fazem parte do consórcio de organizações: The Nature Conservancy (instituição coordenadora), Associação dos Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural do Paraná, Associação para Preservação do Vale do Itajaí, Instituto Agroflorestal Bernardo Hakvoort, Instituto Guardiões da Natureza, Mater Natura - Instituto de Estudos Ambientais e Sociedade Brasileira de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental.

A idéia, de acordo com Fernando Veiga, é atuar junto aos órgãos públicos para acelerar os processos de implementação de unidades de conservação e áreas protegidas. “Vamos buscar recursos, formar comissões, elaborar planos de gestão e manejo, enfim, um conjunto de ações para agilizar esses processos”, explica Fernando.

Além de consolidar essas áreas protegidas, o Florar pretende trabalhar na conservação de terras privadas. As instituições identificarão áreas da Floresta com Araucária que estão dentro de propriedades privadas e buscarão incentivar os proprietários a preservá-las. “Pelo Código Florestal, toda propriedade privada nessa região tem que ter pelo menos 20% de área nativa original preservada. Mas a lei não tem sido cumprida pelos proprietários. Queremos facilitar o cumprimento dessa lei, reduzindo o custo para que os proprietários a cumpram”. O desafio, segundo Fernando, é mostrar aos proprietários que a floresta em pé tem valor.

Outro objetivo do Florar é o fortalecimento do sistema de produção sustentável na região. O Instituto Agroflorestal Bernardo Hakvoort, por exemplo, uma das organizações do consórcio, vai ampliar para outros municípios o trabalho que já desenvolve em Turvo, no Paraná – município com 64% de cobertura florestal. “Trabalhamos com agricultores familiares, por meio de assistência técnica, com enfoque à produção de forma sustentável e comercialização de produtos que sejam rentáveis para as comunidades locais. Também damos suporte à formação de cooperativa de produtos agroecológicos”, explica Roseli Eurich, presidente do Instituto. Atividades econômicas características desta região são a coleta de erva-mate e de plantas medicinais. A meta do Instituto, segundo Roseli, é implementar 21 propriedades que sejam referência em produção sustentável, baseadas no cultivo e no manejo de espécies de forma artesanal, dentro das normas legais exigidas, de forma a não prejudiicar as árvores.
(Revista do Terceiro Setor, 18/04/06)
http://www.ecoagencia.com.br/index.php?option=content&task=view&id=1544&Itemid=2

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