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2006-04-18
Começa hoje e vai até a quinta-feira (18 a 20 de abril) no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, a “II Feira Brasil Certificado” e a “I Feira Latino-Americana de Produtos Certificados FSC”. Os dois eventos reunirão produtores e compradores de matéria-prima e produtos florestais produzidos com maneira sustentável: serrarias, indústrias de papel e celulose, painéis reconstituídos, fabricantes de móveis etc. Em comum, todos eles contam com o selo do Forest Stewardship Council (FSC), a certificação florestal de maior credibilidade internacional. São produtos cuja sustentabilidade é atestada pela origem ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável.

Os eventos – que são uma iniciativa do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), em parceria com o Conselho Brasileiro de Manejo Florestal (FSC Brasil) e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon)- são abertos ao público em geral (com entrada gratuita) e contarão com uma mostra de design de produtos certificados. Além disso, será realizado um Fórum sobre o mercado para produtos certificados, reservados apenas para os visitantes que se inscreverem previamente através do site www.brasilcertificado.com.br.

Vantagens das florestas certificadas
A área de florestas brasileiras certificadas cresceu 147% em dois anos, saindo de 1,44 milhões de hectares, em 2003, para 3,57 milhões em 2005. Os dados são do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal, o FSC (Forest Stewardship Council), entidade que já concedeu o selo para 68 florestas e 188 cadeias de custódia, colocando o Brasil na liderança mundial em número de certificações onde há rastreabilidade da matéria-prima.

A certificação da cadeia de florestas é benéfica também para a economia do país. Segundo a ABIMCI (Associação Brasileira das Industrias de Madeira Processada Mecanicamente), o setor de madeira processada representa 4,1% do PIB e é responsável por 6,5 milhões de empregos.

“Alinhada ao consumo consciente, a certificação florestal é uma tendência mundial. Como o Brasil é o segundo em quantidade de florestas e o primeiro em florestas tropicais, o mercado tem muito potencial, mas ainda precisa ser desenvolvido”, diz Karina Tagata, executiva de novos negócios da SGS do Brasil, multinacional do ramo de inspeções que responde por 20% dos 3,57 milhões de hectares de florestas certificadas no Brasil.

A SGS detém 53% do mercado mundial e é responsável por certificações florestais em 73 países. Além da certificação de floresta, os produtos madeireiros e não-madeireiros podem obter um selo que rastreia a origem da matéria-prima, a chamada cadeia de custódia, e que envolve fabricantes, compradores, distribuidores e vendedores de produtos florestais.

“A conquista do selo é um diferencial valorizado principalmente no mercado externo porque comprova que as florestas possuem sistemas de manejo ambiental adequados, socialmente benéficos e economicamente viáveis”, completa Karina Tagata.

A SGS do Brasil é uma das empresas a apresentar as vantagens da certificação de florestas e de cadeia de custódia durante a II Feira Brasil Certificado, entre os dias 18 e 20 de abril, em São Paulo. O evento é uma promoção do FSC. Outras informações sobre a feira podem ser obtidas no site www.brasilcertificado.com.br.

Mostra traz história do design ecológico e da certificação
Um apanhado da evolução do design a partir do conceito de desenvolvimento sustentável, cunhado em 1972 na Conferência de Estocolmo, será o mote da Mostra História do Design Ecológico e da Certificação Florestal, evento que faz parte da II Feira Brasil Certificado. A Mostra, cujos curadores são os designers Nagib Orro e Paula Dib, tem o objetivo de fazer o visitante acompanhar os passos dados até chegarmos aos atuais móveis e objetos certificados com o selo do Forest Stewardship Council (FSC) ou Conselho de Manejo Florestal, a certificação florestal de maior credibilidade internacional. "A linha do tempo marcará as medidas e conferências voltadas aos meios ambiente e humano, desde que foi criado o conceito de desenvolvimento sustentável até os dias de hoje. Essa linha vai apresentar a evolução do pensamento mundial, enquanto mostramos objetos de designers que se influenciaram por esses pensamentos e desenvolveram um trabalho com respeito à natureza", explica Paula.

As peças selecionadas formam um apanhado geral e incluem objetos utilitários e decorativos, móveis, luminárias, jóias etc., com o intuito de mostrar a possibilidade do pensamento ecológico aplicado em diversas áreas do design. Participam da exposição os designers Zanini Caldas, Maurício Azeredo, Carlos Motta, André Marx, Pedro Petry, Nildo Campolongo, Maria Lúcia Barbosa, Baba Vacaro, Jualiana Lussá, Lars, Fabíola Bergamo, Nagib Orro, Christian Ullmman, Renata Mendes, Paula Dib, Emile Badran, Ivo Pons, N´o Desing, Virgínia Morais, Domingos Tótora, Alberto Pretel, Lara Mantana, Lina Bo Bardi, além de brinquedos da Fundação Orsa e peças da Tok Stok, patrocinadora da Mostra.

Além disso, uma exposição de fotos e painéis mostrará a história da certificação no Brasil, a partir do livro Brasil Certificado: A História da Certificação Florestal no Brasil, onde o visitante poderá conhecer o que é, como foi criado e quais os benefícios do selo FSC.
(Informações de Ex-Libris Comunicação Integrada e NUCA - Núcleo de Conteúdos Ambientais)

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