A partir de hoje (18/04) à tarde, quem passar pela Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, não verá as inscrições que há mais de uma semana mancharam a chaminé.

Desde ontem, alpinistas removem as marcas do vandalismo de 50 metros com muita água e produtos próprios para superfícies porosas. A limpeza custará R$ 3 mil, bancados pela empresa Executar, especializada nesse tipo de serviço.

Indignado com o desrespeito ao monumento, o dono da empresa, Antonio Gabriel Gadenz, dispôs uma equipe de quatro alpinistas e de material para remover a sujeira sem custos para a prefeitura:

- Quando assisti pela TV o que tinham feito com a chaminé, pensei na hora em tomar uma providência - conta Gadenz.

Para evitar novas pichações, a empresa e a prefeitura estudam alternativas. Será bloqueado, com grades ou telas, o acesso à escada de marinheiro fixada na chaminé.
(ZH, 18/04/06)