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2006-04-18
Existem 95 lixões clandestinos em Cuiabá, que são responsáveis pelo acúmulo diário de 800 toneladas de resíduos, o dobro de toda coleta comercial e doméstica. São lugares onde se encontra de tudo: restos da construção civil, alimentos (de feiras ou supermercados), papéis de escritório, fogão velho, sofás e geladeira danificados, animais mortos e pneus.

Além de degradar o meio ambiente, poluindo e assoreando nascentes de rios e lençóis de água, a falta de regras que definam para onde este lixo deve ir também provoca problemas de saúde pública. É comum nestes locais o criadouro de mosquito da dengue, baratas, ratos e escorpiões, um risco constante de contaminação.

Pelo menos 150 charreteiros sobrevivem desse círculo vicioso de poluição. Um levantamento feito pela equipe do arquiteto Tarcísio de Paula Pinto, da I&T Informações e Técnicas, empresa especializada em gestão de resíduos, também identificou 16 empresas, com 40 caminhões caçamba, que fazem 180 viagens diárias para despejar dejetos em terrenos baldios da cidade.

Desde setembro a empresa se debruçou sobre o problema de Cuiabá para criar um projeto que atenda a Resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que tornou obrigatória a implantação de um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil nas cidades brasileiras.

"Primeiro nós fizemos um diagnóstico dos impactos ambientais e econômicos da situação, depois promovemos discussões sobre o assunto com o setor da construção civil", explica o arquiteto Tarcísio Pinto, que elaborou o projeto de implantação de 24 Ecopontos, espalhados por diversos pontos da Capital.

Ele diz que o custo da inovação compensa, já que por ano a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Smades) gastaria R$ 2,6 milhões com a limpeza dos terrenos baldios que apresentam problema. "É como trocar um dinheiro mal gasto por uma maneira moderna e ambientalmente correta de destinação dos resíduos, com a vantagem de ainda sair 50% mais barato".

O secretário da Smades, Levi de Andrade, afirma que até dezembro deste ano é possível estarem construídos de 10 a 15 Ecopontos, nos lugares mais críticos, como Pedra 90, Cophamil, Grande CPA (região Norte), saída para Chapada dos Guimarães e Coxipó.

Cada um deles terá 600 metros quadrados e comportará espaço para armazenar podas de árvore, resíduos leves, concreto e alvenaria, coleta seletiva e ainda uma sala de educação ambiental. Uma licitação será aberta para que empresas interessadas implantem uma usina de reaproveitamento e reciclagem do material colhido. "A idéia é usar um modelo de gerenciamento público, mas com funcionamento baseado na iniciativa privada", explica Andrade.
(Gazeta de Cuiabá, 17/04/06)

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