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2006-04-18
Entre 1995 e 2004, a população de Santa Catarina cresceu em quase um milhão de habitantes, mas o consumo de água caiu aproximadamente 31,5%. Há pelo menos dois bons motivos para essa redução: o aumento da tarifa e a conscientização da população em poupar os recursos hídricos. Nesse período, a tarifa cobrada pela Casan - maior distribuidora do Estado - mais que dobrou. Cobrava-se R$ 0,74 o metro cúbico em 95 e em 2004 esse valor já era de R$ 1,80 - entre as dez tarifas mais caras do País. "A tarifa ficou mais alta e a conta de água passou a ter uma participação maior no orçamento familiar. Com isso, as famílias passaram a consumir menos para reduzir essa conta, já que o poder aquisitivo não cresceu tanto no período", explica o consultor do Ministério das Cidades e autor do relatório do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), Adauto Santos.

O outro motivo para queda de consumo é mais nobre. Segundo Santos, a população está muito mais consciente hoje do que em 1995. "O consumo é mais racional. Já se sabe que o recurso é renovável, mas é finito. O racionamento de energia ajudou nisso também, tornou os brasileiros mais conscientes em relação ao consumo", analisa. O estudo revela que em 24 unidades da federação, das 25 pesquisadas, houve redução no consumo. Em muitos Estados, a redução foi ainda maior. Pernambuco e Rondônia tiveram as maiores reduções, com uma retração de mais de 50% entre 1995 e 2004. Pará e Amapá, que tinham os maiores consumos por cliente há dez anos, cortaram essas taxas em 47,2% e 23,5%, respectivamente.

O efeito positivo para o meio ambiente tem uma conseqüência negativa para as contas das empresas. O faturamento delas também caiu no período, mesmo com a alta recomposição das tarifas. O índice de perda de faturamento da Casan entre 95 e 2004, por exemplo, subiu três pontos percentuais. Em 2004, 37,6% do que a companhia produzia não era vendido. Porém, a queda de faturamento da Casan não está ligada apenas à redução de consumo. A empresa deixou de cobrar os consumidores como devia. É o que mostram os índices de hidrometragem (casas com hidrômetros). Em 1995, de tudo que a companhia produzia, 59,2% era medido pelos hidrômetros. Em 2004, esse percentual caiu para 41,6%. "Isso é muito ruim, porque demonstra que os hidrômetros podem estar defasados e há muitas perdas de produção. Ou, pior ainda, há novas ligações sendo feitas sem a consciência da empresa", comenta Santos.
(A Notícia, 18/04/06)

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