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2006-04-17
O Brasil precisa fortalecer e ampliar a sua rede de laboratórios para poder controlar melhor os resíduos de agrotóxicos presentes nos alimentos que a população consome. Essa é uma das conclusões do Simpósio Brasileiro sobre Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, promovido pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Fortaleza.

Segundo o gerente geral de Toxicologia da Anvisa, Luis Carlos Meirelles, “analisar agrotóxico custa caro e é extremamente complexo”. Apenas três laboratórios estão capacitados para a análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos em todo o território nacional: o Instituto Adolpho Lutz em São Paulo, o Lacen, de Curitiba e a Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte. Essas unidades têm que analisar mais de 350 diferentes agrotóxicos no mercado.

“Precisamos melhorar essa rede, aumentar o quantitativo de agrotóxico que hoje é monitorado para que se possa ter mais segurança em relação à informação de presença ou não da contaminação daqueles alimentos amostrados”, explica. Outro desafio é ampliar o número de amostras, já que a amostragem do Brasil ainda é pequena, de acordo com a base populacional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

De acordo com Meirelles, para isso é preciso “mais recursos, pessoal qualificado em laboratórios, equipamentos de laboratório de ponta sofisticados, programas de treinamento e capacitação”. A outra questão levantada no simpósio foi a orientação do consumidor sobre as exigências que podem ser feitas. “Isso é importante para que se possa cobrar mais do sistema produtivo brasileiro, para que se usem produtos de baixa toxicidade, e se aumente a produção de alimentos orgânicos no Brasil. São formas também efetivas de se reduzir a contaminação dos alimentos por agrotóxicos”.

Meirelles lembra que apesar de todas as dificuldades, o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para) obteve avanços. “Pode parecer pouco, mas pelo menos conseguimos rastrear em alguns Estados os produtos que foram monitorados, o que antes não acontecia. Isso permite que retornemos à fonte de contaminação, para verificar o que houve em termos de abuso do produto”, explica.

O Simpósio Brasileiro sobre Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos terminou ontem com um saldo positivo porque permitiu discussão abrangente sobre riscos associados a essa contaminação e vai permitir uma ação efetiva dos diferentes setores envolvidos para melhorar a qualidade dos alimentos”.
(Diário da Manhã –GO, 15/04/06)

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