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2006-04-11
A produção de borracha no Amazonas mais que dobrou (foi multiplicada por 2,5) nos últimos quatro anos – em grande parte, por causa do subsídio que começou a ser pago pelo governo estadual, desde 2002. Mas o estado – o maior produtor de borracha da Amazônia – ainda responde por aproximadamente apenas 1,5% da produção nacional (a região como um todo é responsável por cerca de 3%).

"A situação do seringueiro ainda não está boa, mas melhorou muito", avaliou nesta segunda-feira (10) um dos membros do conselho deliberativo do CNS - Conselho Nacional dos Seringueiros, Erivan Morais de Almeida, em entrevista à Radiobrás.

"Desde a queda da borracha (em 1910, devido à concorrência da Malásia, onde as seringueiras passaram a ser cultivadas), quem mora no interior ficou com poucas opções de renda. Agora muitas pessoas estão voltando a tirar seringa, é uma fonte a mais de renda, além da agricultura."

De acordo com o secretário-executivo adjunto de Extrativistmo da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável (SDS), Ademar Cruz, o Amazonas comercializou em 2002 cerca de 179 toneladas de borracha, fruto do trabalho de 380 produtores familiares. "No ano passado, já foram 444 toneladas e o número de produtores saltou para 802", revelou.

O número de municípios amazonenses que trabalham com a seringa também cresceu. Em 2002, segundo dados da SDS, eram quatro: Eurinepé, Manicoré, Lábrea e Boca do Acre (no sul do estado). No ano passado, mais sete também já tinham reativado o extrativismo: Jutaí, Carauari, Ipixuna, Canutama, Borba, Itamarati e Pauini.

"O valor-extra pago pelo governo por R$ 0,60 por quilograma de borracha, que era de R$ 0,60 no governo anterior, passou para R$ 0,70. E já abrange 90% dos seringueiros", afirmou Cruz. "A gente também começou a chamar esse incentivo de pagamento pelos serviços ambientais, no lugar de subvenção. É um novo entendimento, uma remuneração do papel de guardião ambiental exercido pelo extrativista."

Cruz informou ainda que os maiores produtores de borracha no país são: São Paulo, Bahia e Espírito Santo – onde a extração acontece em plantações de seringueiras. "Nossa produção local é no meio da floresta, com árvores nativas".
(Radiobras, 10/04/06)

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