Até dezembro, Caxias do Sul ganhará mais um posto de gasolina, mas o lugar escolhido vem causando polêmica entre a vizinhança. O principal motivo seria a destruição de uma nascente existente no terreno de propriedade da família Eberle, situado na Rua Alfredo Chaves, próximo à prefeitura, além da destruição da mata nativa e da poluição sonora. As reclamações motivaram o promotor estadual Mauro Rocha de Porchetto a pedir informações à prefeitura e à Fundação Estadual de Proteção ao Ambiente Natural (Fepam) sobre o assunto. O secretário de Desenvolvimento Urbano, Paulo Freitas, contesta a versão, salientando que não há qualquer impedimento legal para a obra. Na resposta ao Ministério Público será remetido todo o detalhamento do projeto. No documento, consta um laudo atestando a contaminação da água. Outro ponto do projeto assegura que as árvores cortadas serão repostas, em área ainda não determinada pelo município, conforme a legislação vigente - 15 plantas para cada uma desmatada. O diretor-superintendente da Ipiranga, Odorico Pedone Filho, reforça que a construção só foi iniciada pela empresa depois da concessão de todas as licenças necessárias. (Pioneiro-27/9)