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2006-04-10
A principal cidade do litoral paulista é a segunda parada do barco do Greenpeace, Arctic Sunrise, que realiza expedição pela costa brasileira em defesa da Amazônia. Sexta-feira (7), a bordo do navio, os secretários municipais de meio ambiente, Flávio Rodrigues Correa, e de assuntos portuários, Sérgio Aquino, representaram a prefeitura de Santos em ato simbólico de adesão à campanha do Greenpeace pela criação de uma rede de áreas protegidas na Amazônia.

O objetivo da expedição é promover propostas de proteção à floresta como a implementação de áreas protegidas e de uso sustentável e o consumo responsável de produtos florestais. Nos últimos quatro anos, mais de 70 mil km2 de floresta amazônica foram destruídos pela exploração criminosa de madeira e pelo avanço descontrolado da fronteira agropecuária, uma área equivalente a cerca de 15% do Estado de São Paulo. “Acreditamos que só a mobilização da sociedade e a ação de todos os níveis de governo podem reverter a tendência de destruição da floresta. A Amazônia tem pressa”, afirma Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace.

Em setembro de 2005, a prefeitura de Santos assinou termo de compromisso aderindo ao programa Cidade Amiga da Amazônia.O programa incentiva prefeituras brasileiras a adotarem leis que evitem o consumo de madeira nativa de origem criminosa nas compras e licitações públicas. “Ao fechar suas portas para madeira ilegal e apoiar a criação de áreas protegidas, a prefeitura de Santos está agindo concretamente para deter o desmatamento da Amazônia”, comemora Adriana Imparato, coordenadora do programa Cidade Amiga da Amazônia. “A preservação da floresta é vital, e não deve ser feita apenas por poucas cidades como Santos. Proteger a Amazônia é um dever de todos”, afirma o secretário de Meio Ambiente de Santos, Flávio Rodrigues Correa.

Estima-se que entre 60% e 80% de toda madeira amazônica tenham origem ilegal e 64% da produção destinam-se ao mercado consumidor brasileiro. O estado de São Paulo é destino de 15% da madeira explorada na Amazônia. As prefeituras consomem grandes volumes de madeira em obras como escolas e postos de saúde. “Consumir madeira de origem ilegal é inaceitável. O dinheiro público não pode financiar a destruição criminosa da Amazônia”, completa Adriana.

Compareceram à solenidade representantes da Câmara Municipal, OAB, CREA, Ministério Público e IBAMA locais, além de autoridades de outros municípios que participam do programa Cidade Amiga da Amazônia, como o vereador Edgar Grecco (PSDB/Mauá), o vereador Jonas Santa Rosa (PT/Americana) e Carlos Augusto Alves dos Santos, representante de Santo André. Todos formalizaram apoio à campanha do Greenpeace pela criação de uma rede de áreas protegidas como parques e reservas para conter o desmatamento da floresta amazônica.

Também marcaram presenças quatro das principais ONGs parceiras do Greenpeace na implementação do programa: Amainan Brasil (Sorocaba), Instituto Ação Triângulo (Grande ABC), GRUDE - Grupo de Defesa da Bacia do Rio Piracicaba (Americana) e Tuim Ambiental (Santos). “Nossos parceiros são fundamentais na efetivação do Cidade Amiga da Amazônia. São os olhos e ouvidos do Greenpeace em cada uma das cidades”, explica Adriana.

O navio do Greenpeace fica em Santos até o dia 10 de abril. No final de semana, o Arctic Sunrise estará aberto à visitação pública. Além de conhecer as instalações do barco, a população poderá visitar uma exposição fotográfica chamada Viva Amazônia, que traz a realidade de regiões remotas da Amazônia.
(Greenpeace Brasil, 07/04/06)

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