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2006-04-06
Em uma análise crítica de todos os aspectos ambientais que envolvem uma empresa, é possível desenvolver alternativas interessantes do ponto de vista econômico no processo de tratamento final dos poluentes líquidos, sólidos, atmosféricos e sonoros. Entre os principais aspectos desta questão está a escassez da água potável, a falta de áreas para depositar resíduos, a poluição atmosférica e a poluição sonora das grandes cidades. Entretanto, quais são as ações dos empresários com relação a estes poluentes? O que pode ser feito para reduzir os impactos ambientais?

Os efluentes líquidos e resíduos sólidos gerados nos processos produtivos são provenientes, quase sempre, de desperdícios. Por isso, deve ser realizado um trabalho para identificar todos os seus pontos de geração. A partir deste levantamento, o empresário poderá estudar possibilidades de redução, eliminação e/ou reciclagem interna ou externa desta geração. Com os resultados, colocamos na ponta do lápis o custo que era desperdiçando há anos. Os números encontrados podem causar espanto.

Muitas vezes haverá necessidade de investimentos para obter o resultado desejado. Nesses casos, deve ser considerado o retorno financeiro do investimento e o resultado final. Veja alguns exemplos de melhorias nos processos industriais que promovem a redução na geração de poluentes:

- Investir em uma estação de tratamento de efluentes líquidos industriais e/ou sanitários para atender os requisitos legais;
- Deve ser considerada a possibilidade de reuso da água, para reduzir seu consumo;
- Substituição de tecnologias altamente poluentes por tecnologias menos poluentes, mesmo que sejam menos eficientes. Exemplo: substituição de óleo askarel por outro óleo condutor de eletricidade;
- Usar embalagens retornáveis;
- Substituir equipamentos obsoletos, que geram uma certa quantidade de borras, por processos mais modernos;
- Matéria-prima com certo teor de impurezas é, geralmente, mais barata. Mesmo assim, deve ser feita uma avaliação correta da relação custo/benefício para verificar se a matéria-prima mais pura não renderá maior quantidade de produto final. E maior rentabilidade à indústria;
- O uso de estopas, panos e trapos descartáveis ainda é muito grande nas indústrias, porém seu custo deve ser comparado ao custo do uso de panos recicláveis;
- A coleta seletiva de lixo muitas vezes não é implantada na indústria porque é analisado somente o investimento inicial do programa. Deve ser considerada a redução de custo de coleta e taxa de aterro sanitário, além de aumento da vida útil do aterro;
- Nas caldeiras, fornos industriais e outros sistemas estacionários de queima de combustíveis, o óleo pode ser substituído por gás natural ou GLP. Sua queima é mais completa, gerando menor quantidade de materiais particulados;
- No caso de ruídos, a indústria deve fazer manutenção constante em seus equipamentos, substituindo os obsoletos por máquinas mais eficientes e silenciosas.

É preciso fazer um diagnóstico completo de cada situação antes de indicar qualquer investimento. Isso evita tratamento inadequado dos problemas na indústria e garante satisfação aos órgãos ambientais e empresários. Não existe “receita de bolo” para estas medidas. Cabe ao empresário avaliar cada indústria e fazer um levantamento completo, identificando os pontos de geração e sugerindo novas medidas. Os resultados obtidos são totalmente satisfatórios, especialmente nos quesitos “economia de recursos” e “redução de despesas desnecessárias”.

É preciso utilizar a imaginação para reduzir impactos ambientais produzidos nas empresas, principalmente com a redução de gastos em setores que não são ligados diretamente a produção e que não agregam receitas às empresas. É um desafio desenvolver alternativas economicamente viáveis para melhoria contínua dos processos industriais. Vale lembrar que as condições ambientais de hoje são críticas por culpa do homem. Não podemos reclamar da situação sem colaborar para modifica-la.
(Revista Meio Filtrante)
http://www.meiofiltrante.com.br/materias.asp?action=detalhe&id=125

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