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2006-04-06
O Brasil vai precisar construir dez usinas nucleares com uma capacidade total de 13 mil megawatts até 2035. A informação foi dada ontem pelo presidente da Eletronuclear (estatal responsável pela operação de Angra 1 e 2), Othon Luiz Pinheiro da Silva, ao explicar que essas usinas, que funcionarão de forma complementar às hidrelétricas, exigirão investimentos de US$ 19,5 bilhões a US$ 26 bilhões.

Othon Luiz explicou que os 13 mil megawatts levam em conta um cenário de crescimento da economia modesto, em torno de 4% ao ano, e do consumo da ordem de 4% a 5%. Essas usinas não aumentariam a geração nuclear no país, apenas manteriam o atual percentual de 2,5% na matriz energética.

— Nosso estudo tem os pés no chão. A energia nuclear passou a ser necessária de forma a complementar à hídrica e já tem custos competitivos — afirmou Othon Luiz.

O executivo disse esperar que o governo Lula autorize a construção de Angra 3, que terá custos de R$ 7,1 bilhões.

Eletrobrás tem interesse na maior usina da Light
No apagar das luzes da 47 Reunião Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Eletrobrás, holding do setor elétrico brasileiro, anunciou dois de seus futuros projetos. Mesmo frisando que não houve qualquer aproximação entre a companhia e os novos donos da Light (Cemig e Andrade Gutierrez), o presidente da estatal, Aloisio Vasconcelos, disse que tem interesse em adquirir a usina Nilo Peçanha, a maior das cinco hidrelétricas da Light, instalada em Barra do Piraí:

— Tudo o que for geração, temos sempre interesse em negociar. Não houve iniciativa de nenhuma das partes, mas reconheço que eles têm um filé mignon, uma usina no Rio de Janeiro, em cima do centro de carga e já depreciada. Melhor que isso, só mamão com açúcar.

Vasconcelos também apresentou ao BID um plano de universalização do acesso à energia elétrica na América Latina. Batizado de “Energia para a paz”, o programa seria uma réplica latino-americana do “Luz para todos”, do governo brasileiro. Só que com financiamento do BID. Segundo Vasconcelos, se o BID concordar, a empresa tem condições de apresentar um projeto para a região em 90 dias.

— O “Energia para a paz” é um projeto de integração latino-americana, mas é também um projeto que tem um dedinho de orgulho da engenharia brasileira de poder oferecer a Eletrobrás como gestora de universalização em outros países.

Hoje, a Eletrobrás é proibida de investir diretamente em outros países. Só o faz por intermédio das subsidiárias, como Furnas.
(O Globo, 05/04/06)

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