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2006-04-06
O Mato Grosso do Sul planeja ajudar os pescadores do Estado a substituírem a pesca pelo trabalho artesanal com bambu. A iniciativa, que deve entrar em vigor até julho, tem como objetivo propiciar uma nova fonte de renda às famílias que sobrevivem da pesca, já que a produção diária média desses profissionais caiu 96,8% nos últimos 26 anos. A escassez de peixes nos rios do Pantanal é tão preocupante que o governo sul-mato-grossense já discute até o estabelecimento de uma moratória, que proibiria a pesca predatória por cerca de cinco anos.

“Em 1979, a média diária de pesca era de 222,6 quilos de peixe por pescador. Em 2005, a quantidade pescada diariamente passou para 7,21 quilos por pessoa. A redução da produtividade faz com que os pescadores utilizem equipamentos proibidos para pescar, como redes e tarrafas [artefatos que prejudicam o meio ambiente]”, diz o superintendente de Pesca do Estado, Thomaz Lipparelli. Segundo ele, a suspensão da pesca profissional no Estado vai ser uma oportunidade para auxiliar os pescadores a conseguirem alternativas profissionais mais rentáveis, “como o artesanato com bambu”.

O taquarussu, uma espécie de bambu encontrado nas margens dos rios sul-mato-grossenses, apesar de abundante, não é muito utilizado pela população, afirma Laurindo Petelinkar, diretor-superintendente da unidade estadual do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). “O bambu é utilizado, em pouca quantidade, na confecção de móveis e artigos de artesanato, mas poderia ser usado também em outras áreas, como na produção de tapetes, botinas e até na construção civil”, destaca.

Para incentivar a exploração da planta, foi elaborado um projeto do PNUD, em parceria com o Ministério da Agricultura, o SEBRAE e o governo do Mato Grasso do Sul. “Vamos analisar a quantidade de bambu disponível para exploração, de que formas ele pode ser utilizado e quantas pessoas poderão ser beneficiadas com o projeto”, afirma o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Márcio Portocarrero. Além disso, completa Lipparelli, “serão analisados os indicadores sociais e econômicos das comunidades que poderão receber o projeto”.

Após a conclusão do estudo, cerca de 1.500 famílias de pescadores deverão ser beneficiadas, segundo estimativas do governo estadual. “As comunidades ribeirinhas serão capacitadas e terão instrumentos para trabalhar o bambu, formar pequenas empresas de exploração e grupos de trabalho”, prevê Portocarrero.

Um grupo piloto, com 66 moradores de uma comunidade que vive às margens do rio Miranda (próximo à cidade de Bonito), será o primeiro beneficiado, daqui a quatro meses. Segundo Lipparelli, o local apresenta “graves problemas, como a prostituição infantil, o alcoolismo e o desmatamento”. Além disso, aponta o superintendente, “Bonito tem um atrativo muito grande de turismo e lá não existe artesanato regional disponível para a venda”.
(PNUD Brasil, 04/04/06)

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