Empresária de Santa Maria quer levar aromas da Amazônia para o mundo
2006-04-05
O mundo pede Amazônia. Trouxemos ela até você. Esse é o lema da marca Armazém
Amazônico que, desde 2004, vende diversos tipos de cosméticos feitos a partir
de frutas e sementes da Amazônia. Os produtos começaram a ser vendidos em
quiosques de shoppings em Porto Alegre, nas farmácias de manipulação Dermapelle
em Santa Maria e em mais cinco cidades gaúchas.
O desafio da marca agora é ganhar espaço no país e, principalmente, no Exterior.
Para isso, a farmacêutica industrial e empresária Marister Rigon, dona da rede
Dermapelle e da marca Armazém Amazônico, investirá R$ 2 milhões para ampliar,
até 2007, a indústria Pelle Natural, que funciona em Santa Maria e produzirá a
linha de produtos da Armazém Amazônico.
No local, são feitos hoje produtos da Dermapelle. A fábrica, com 40 empregados,
passará a ter 140. Hoje, os produtos da linha Armazém Amazônico são fabricados
por uma empresa do Rio de Janeiro.
Além da fábrica própria, Marister pretende inaugurar, em maio, a primeira loja
da marca em Santa Maria. A Armazém Amazônico Store funcionará na Avenida
Fernando Ferrari. Venderá cosméticos e artigos de cama, mesa e banho, roupas,
calçados e jóias.
- É um projeto inédito. A natureza está no auge da moda e todos os nossos
produtos vão ter algum item da Amazônia e do Brasil - diz.
Segundo a empresária, a globalização permitirá que a empresa santa-mariense
possa concorrer com famosas marcas de cosméticos do país. A intenção é abrir
também mais uma loja da Armazém em Porto Alegre. Segundo Marister, os
diferenciais são criatividade e exclusividade.
- 90% das peças serão encontradas apenas nas nossas lojas. Elas serão feitas
por artistas plásticos, artesãos e designers - revela.
Pedidos surgem de vários países
A exportação é o próximo passo da rede de Santa Maria. Marister conta que a
lista de interessados nos produtos da marca é grande. Há pedidos de empresas
dos Estados Unidos, da África do Sul, da China, do Oriente Médio e da Europa:
- Estamos saindo da manipulação para a industrialização e para o mundo.
Acredito que nosso desenvolvimento será muito maior fora do Brasil.
(Diário de Santa Maria, 04/04/06)