Floresta ensina seus povos nova maneira de enriquecer
2006-04-05
Lideranças comunitárias, técnicos e extensionistas estão participando da primeira etapa do primeiro Curso de Formação de Agentes Comunitários e Capacitação de Extensionistas que está acontecendo de 27 de março a dez de abril na colocação Fazendinha, sede do seringal Cachoeira, em Xapuri.
Este treinamento faz parte do projeto de formação integrada construído pelo Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA) e que acontece graças a uma parceria com o governo do Estado e o consórcio de instituições ambientais WWF, Fundação Moore , Sef, CTA, SOS Amazônia e Cotaf dentre outros.
Os seringueiros feitos lideranças da manejo comunitário, dirigentes de entidades popular, como agentes de serviços de educação, saúde ou técnicos e extensionistas de instituições estaduais e federais que estão sendo preparados como profissionais da floresta qualificados para o manejo Florestal comunitário e uso múltiplo dos recursos naturais das reservas extrativistas e assentamentos do Acre.
Construção de um sistema - Esta é a segunda das quatro turmas que participarão dos cursos, cada uma delas com 30 pessoas. No primeiro foram 20 comunitários da Reserva Extrativista Chico Mendes, mais 10 extensionistas da Seater. Agora são 20 comunitários de Assis Brasil, Porto Acre, Acrelândia, Brasiléia e Capixaba e está composta por 20 trabalhadores comunitários mais dez extensionistas da Secretaria de Floresta, Seater e Incra.
A terceira turma acontece em abril sendo com,posta por gestores de comunidades, além de representantes de entidades, cooperativas, sindicatos e ongs ligados a atividades florestais. No mês de maio a quarta turma será composta só por agentes florestais.
"Cada uma delas está participando desta primeira etapa do curso de formação integrada que estamos chamando de pré-exploratório por ser mais teórico, a fim de que conheçam melhor o projeto e suas propostas num período de 10 dias e 84 horas aula. A segunda etapa acontecerá no segundo semestre e será a fase que denominamos operativa e exploratória. Vai acontecer em comunidades certificadas onde o manejo comunitários já esteja acontecendo a fim de que possamos fazer a constatação dos benefícios práticos desse processo ou corrigir desvios que por acaso estejam sendo cometidos.
(Página 20 – AC, 04/04/06)