Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da multinacional Monsanto, Rodrigo Almeida, quem decidirá sobre a liberação comercial dos organismos geneticamente modificados não é o Congresso Nacional, mas sim o mercado. Segundo ele, a redução de custos e o melhor controle sobre as pragas das lavouras serão fundamentais para a essa decisão. O diretor da empresa criticou ainda a proibição da liberação comercial pela Justiça Federal desde 1998, dizendo tratar-se de uma moratória branca. Também na defesa da liberação dos transgênicos, o chefe-geral da Embrapa Biotecnologia, Luiz Antônio Barreto de Castro, disse aos deputados que a ciência do país vive um momento histórico, e que o único setor que se beneficia da protelação dos transgênicos é a indústria de agrotóxicos, que vende US$ 2,5 bilhões ao no Brasil. (Valor/B10, 26/09)