O pesquisador Luiz Pinguelli Rosa, especialista em energia nuclear da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou que o vazamento de água radioativa em Angra 1 pode comprometer a construção da usina Angra 3. Para ele, a obra só poderá ser iniciada se todas as obrigações em relação ao meio ambiente e segurança tiverem sido cumpridas. Segundo ele, pelo menos os antigos problemas nas duas usinas que já operam - Angra 1 e 2 - já deveriam ter sido resolvidos para se tocar Angra 3. Ele lembrou que uma das críticas sobre a construção de Angra 3 está na determinação de que as paredes da usina tenham 60 centímetros de espessura, contra 1 metro e 80 centímetros das usinas alemãs, das quais foram comprados os reatores. O vazamento, ocorrido em 28 de março, não foi grave do ponto de vista ambiental, segundo o pesquisador. (OESP-26/9)