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2006-03-31
A crescente demanda do mercado chinês por madeira nativa tropical tem ampliado a exploração ilegal na Amazônia e também nas chamadas florestas do Paraíso, localizadas no sudeste da Ásia e do Pacífico. A denúncia está no relatório investigativo do Greenpeace, lançado na quarta-feira (29/03), durante a 8ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP8).

O relatório intitulado “Dividindo a culpa: consumo global de madeira e papel da China e destruição de florestas primárias” mostra que aquele país asiático importa da América do Sul e de outros países para abastecer mercados de móveis do Japão, Estados Unidos e Europa. Nos últimos dez anos, as exportações chinesas de madeira para outros países cresceu 3,5 vezes. Indonésia e Papua Nova Guiné já perderam, respectivamente, 72% e 62% de suas florestas nativas.

“Há uma grande voracidade da China por produtos baratos. O país consegue comprar madeira, manufaturar e vender compensados a preços mais baratos que os praticados nos países de origem”, avalia Paulo Adário, coordenador da campanha Amazônia do Greenpeace.

Do Brasil, ele explica, a China compra laminados. Apesar da valorização do real frente ao dólar, que tornou a madeira brasileira mais cara, de 2002 a 2005, houve um crescimento de 92,8% em valor nas exportações brasileiras de madeira para aquele país, que passaram de 71,8 milhões de dólares para 138,5 milhões de dólares. Já em volume, o aumento, no período, foi de 58%, passou de 159,1 milhões de toneladas para 251,7 milhões de toneladas.

Adário avalia que até 90% desta madeira possam ser ilegais. “Existem esquemas para legalizar a madeira fraudulenta. Recentemente, o Greenpeace adquiriu uma carga de madeira ilegal em Rondônia, comprou Autorização de Transporte para Produto Florestal de terceiro e fez o transporte até São Paulo. A denúncia foi entregue ao Ministério Público”, exemplifica.

No ano passado, 14% da madeira exportada da Amazônia tiveram como destino a China, que é o segundo maior comprador da região, perdendo apenas para os Estados Unidos. De acordo com Adário, o principal motivo deste crescimento é o aumento da demanda chinesa. Nos últimos dez anos, o consumo chinês de madeira cresceu 70%, um terço destinado a exportações e o restante, em conseqüência do consumo interno.

A China anunciou, na semana passada, um imposto de 5% sobre consumo de pisos de madeira e palitos descartáveis usados como talheres. O Greenpeace está apresentando como propostas aos países signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) a criação de uma rede global de áreas protegidas, a redução do consumo insustentável antes de 2010, e o estabelecimento de mecanismos de legislação, fiscalização e apoio técnico e financeiro aos países mais pobres.
(Envolverde, 30/03/06)
http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=15633&edt=34

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