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2006-03-31
O primeiro edifício ecológico da China a receber um certificado internacional economiza até 70% de energia e 60% de água, anunciaram na quinta-feira (30/03) seus promotores durante a apresentação da construção. "Se esta tecnologia fosse aplicada a todos os edifícios novos não residenciais, seria obtida, anualmente, uma economia energética equivalente a toda a produção da represa das Três Gargantas", disse Robert Watson, assessor da organização americana Conselho para a Defesa dos Recursos Naturais.

Planejado por especialistas americanos e chineses, o edifício de escritórios é o primeiro do país asiático a receber o certificado "Leed" (Liderança em Energia e Design Ambiental), criado em 2000 por um grupo de empresários da construção americana preocupados com a preservação do meio ambiente. Em um passeio pelo prédio de oito andares, Watson explicou que o jardim instalado no terraço acumula 70% da água da chuva e filtra os agentes poluentes, graças a um solo artificial desenvolvido a partir de espécies naturais de Pequim.

Os painéis solares instalados no telhado fornecem 10% da energia utilizada no edifício, construído com materiais recicláveis e duráveis, e com um ambiente interior "saudável". Um filtro invisível nas janelas evita a entrada do calor no verão e sua saída no inverno, enquanto os urinóis não usam água, mas uma cera com agentes descontaminantes que absorve o cheiro e permite economizar 15 mil litros de água por ano.

Após apresentar o projeto junto com responsáveis do Ministério de Construção, Watson pediu ao Governo chinês que crie seu próprio certificado de edifícios ecológicos e reconheça os vigentes em outros países, como o BREAMM britânico, o Green Star australiano ou o CAS-BEE japonês. Sobre o objetivo de reduzir pela metade o consumo energético de todos os edifícios novos, anunciado este ano por Pequim, Watson disse que "é possível conseguir esta meta, mas o problema é que todos precisam ter acesso à tecnologia, e isto levará algum tempo".

Watson também se referiu ao custo deste tipo de construção, que muitos apontaram como o principal problema, e explicou que, na prática, "o que encarece é que são edifícios novos e precisam de pesquisa, mas com o tempo se tornarão mais econômicos". "Espero que, nos próximos cinco anos, 25% das construções da China sejam deste tipo", afirmou, acrescentando que 90% da tecnologia usada no edifício é chinesa.

"Em pouco tempo, os chineses poderão exportar sua própria tecnologia, o que é bom, porque a produção aqui é mais barata, mas não devem esquecer que a colaboração internacional também é importante", disse. O ministro da Construção chinês, Wang Guangtao, anunciou nesta semana que, se todos os edifícios novos fossem ecológicos, a China poderia reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa em 846 milhões de toneladas, levando em conta que os atuais consomem até 40% de toda a energia do país.
(EFE, 30/03/06)
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